20 milhões para pôr a funcionar nova central fotovoltaica de Évora

Central de energia solar foi inaugurada esta sexta-feira, 15 de setembro, e tem capacidade para produzir o equivalente ao consumo médio anual de 10 mil habitações.
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20 milhões de euros, sem ajudas públicas, foi o investimento feito para pôr a funcionar a central fotovoltaica de Vale de Moura, Évora, que começou a funcionar esta sexta-feira. Promovida pela Hyperion Renewables, do fundo francês Mirova, a nova central tem capacidade total instalada de 28,8 megawatts (MW) e vai produzir mais de 52 gigawatts-hora de energia/ano, equivalente ao consumo médio anual de quase 10 mil casas.

Segundo os promotores, o projeto surge no seguimento de um contrato pioneiro de compra de energia a 10 anos, celebrado com o grupo energético suíço Axpo, que garante a comercialização de energia até 2029.

A central fotovoltaica de Vale de Moura ocupa uma área de 55 hectares, próximo de Évora, e foi promovida pela empresa Hyperion Renewables em sociedade com o fundo de investimento francês Mirova, especializado em projetos de energias renováveis.

Com uma capacidade total instalada de 28,8 megawatts (MW), a nova central estará a funcionar em pleno, a partir de sexta-feira, para produzir mais de 52 gigawatts-hora de energia por ano, o equivalente ao consumo médio anual de quase 10 mil habitações.

"A instalação de Vale de Moura é das primeiras centrais fotovoltaicas na Península Ibérica a ser explorada sem ajudas públicas", garantiram os promotores, num comunicado enviado à agência Lusa.

"A central fotovoltaica vai permitir evitar a emissão 110.756 toneladas de CO2 (dióxido de carbono) por ano, ajudando a cumprir as metas de descarbonização estabelecidas pela União Europeia", assinalaram os promotores, referindo que Portugal pretende aumentar "a quota de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final para 31%, até 2020".

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