AEP pede "mais, muito mais" apoios para as empresas

Para a associação liderada por Luís Miguel Ribeiro só "medidas mais ambiciosas e de aplicação imediata" poderão evitar "o colapso de todo o sistema".
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A Associação Empresarial de Portugal considera que as medidas de apoio à economia e ao emprego anunciadas, nesta quarta-feira, pelo Governo "pecam por serem insuficientes e pouco claras na sua aplicação". Para Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, a economia e as empresas vivem uma "situação de emergência" e só "medidas mais ambiciosas, claras e de aplicação imediata" poderão evitar "o colapso de todo o sistema".

"O pacote de medidas agora anunciado, no valor de 9,2 mil milhões de euros, equivale a menos de 5% do PIB anual português, muito longe do anunciado pela nossa vizinha Espanha, que ultrapassa os 16% do PIB anual espanhol. Uma situação excecional, como a que estamos a viver, requer uma atuação excecional, em montante e em celeridade na sua implementação", sublinha a associação em comunicado.

Para esta entidade, as medidas já anunciadas são "positivas", mas fica "muito longe" das " reais necessidades" do nosso tecido empresarial. "Há que fazer mais, muito mais e com efeito imediato!", defende a AEP. Se Portugal não proteger as empresas e a capacidade de criação de valor, é o futuro do país e da sociedade que fica "comprometido".

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