Agir e comunicar como um líder “inspirador”

Para Simon Sinek, a lição a aprender é esta: "as pessoas não compram o que você faz, mas o porquê de o fazer”
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O Círculo Dourado. É assim que Simon Sinek, orador motivacional e consultor de marketing chama ao padrão que encontrou nos líderes vistos como “inspiradores”. Escreve o autor de Primeiro Pergunte Porquê que “todos os líderes e empresas inspiradores, independentemente da sua dimensão ou indústria, pensam, agem e comunicam exatamente da mesma forma”. E o desafio proposto é “e se todos nós pudéssemos aprender a pensar, agir e comunicar como aqueles que sabem inspirar?”.

O Círculo Dourado “foi inspirado no rácio dourado [ou proporção divina] - uma relação matemática simples que tem fascinado matemáticos, biólogos, arquitetos, artistas, músicos e naturistas desde o início dos tempos”, explica Sinek, que aplica o conceito ao comportamento humano procurando encontrar “ordem e previsibilidade”. O círculo proposto por Sinek tem três níveis: o quê, o como e o porquê. “E tudo começa de dentro para fora. Tudo começa pelo porquê.”

Ou tudo deveria começar por aí, pelo interior do círculo, defende o autor. As pessoas e as empresas inspiradoras sabem qual é o propósito, causa ou crença que orienta a sua ação. Simon Sinek dá como exemplo a Apple de Steve Jobs. “A Apple, ao contrário dos concorrentes, definiu-se a si mesma pelo porquê de fazer as coisas, não pelo que faz. Não é uma empresa de computadores, mas sim uma empresa que desafia o status quo (...) A Apple inspira. Começa pelo porquê.” E, por isso, tem sido bem-sucedida independentemente daquilo que oferece ao consumidor: computadores, telemóveis, música ou entretenimento. Para Simon Sinek, a lição a aprender é esta e “vale a pena repetir: as pessoas não compram o que você faz, mas o porquê de o fazer”

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