Amazon sobe vendas em 11% e inverte prejuízos para lucros de 7 mil milhões de dólares

Forte recuperação das vendas em linha na América do Norte no segundo trimestre permitiu à empresa uma faturar 134,4 mil milhões de dólares.
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A Amazon apresentou na quinta-feira as suas contas trimestrais, que mostram um crescimento de 11% do volume de negócios e a inversão do prejuízo do ano passado em lucro de 6,7 mil milhões de dólares (6,1 mil milhões de euros).

A forte recuperação das vendas em linha na América do Norte no segundo trimestre permitiu-lhe uma faturação de 134,4 mil milhões de dólares e uma quase duplicação do lucro esperado pelos analistas, que apontavam para 3,64 mil milhões de dólares.

Também a expectativa dos analistas quanto às vendas foi superada, uma vez que esperavam 8,5%.

A unidade da nuvem, AWS, que tem sido observada de perto pelos analistas apresentou uma receita de 22,1 mil milhões de dólares.

O seu crescimento aparece lento, o que é explicado por a AWS liderar o mercado, o que dificulta a manutenção de um nível elevado de crescimento.

Para procurar ganhar mais clientes e uma posição concorrencial na corrida pela inteligência artificial generativa, a empresa está a apresentar instrumentos para os seus clientes os usarem na produção das suas próprias aplicações. Na semana passada, revelou que um modelo, designado Amazon Bedrock, está a ser usado na companhia aérea Ryanair, entre outras.

Entretanto, o clássico negócio da venda em linha, que baixou acentuadamente durante a pandemia, mostrou alguns sinais de recuperação, com uma taxa de crescimento de 5%, a melhor desde o terceiro trimestre do ano passado.

A Amazon adiantou que espera um volume de negócios entre 138 mil milhões e 143 mil milhões de dólares no terceiro trimestre (entre 125 mil milhões e 130 mil milhões de euros).

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