Ana Rita Almeida: "O Rui [Silva] não precisa de lutar por um espaço que já ocupa há algum tempo"

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A diretora-geral da BBDO Portugal, Ana Rita Almeida, explica ao Dinheiro Vivo a nomeação de Rui Silva, para Chief Creative Officer, passando a liderar a equipa de diretores criativos agência. Isto meses depois de Pedro Bidarra e João

Wengorovius terem deixado a agência, que adoptou um modelo de liderança

horizontal e integrado, assegurado por Ana Rita Almeida (BBDO) Ana Cunha

(RMAC), Rodrigo Gralheiro (Proximity Digital) e Fátima Reis

(serviços criativos).

A nomeação de Rui Silva significa a reposição do cargo de Chief Creative Officer na BBDO?

O

Rui Silva já era diretor criativo da BBDO. A sua nomeação para Chief

Creative Officer (CCO) é o reconhecimento das suas capacidades

profissionais e pessoais, e do empenho e responsabilidade com que recebe

cada projeto em que se envolve.

Mas

este não é um sinal de que o "modelo de liderança horizontal, integrado

e eficaz", anunciado logo após a saída de Bidarra e Wengorovius não

funcionou?

Antes pelo contrário, a nomeação do Rui Silva como

CCO da BBDO vai ao encontro do modelo anunciado, que comprovadamente

funciona. O nosso modelo de liderança não implica a não existência de um

CCO. Queremos continuar a ser uma agência de referência em termos

criativos, e o papel de um CCO é fundamental, nunca tendo sido sequer

uma opção a sua não-existência.

Acha

já passou o tempo suficiente para que Rui Silva assuma um cargo ocupado

por um profissional que deixou uma marca tão forte na agência e no

meio, como o seu antecessor?

O Rui está pronto para o desafio,

tem capacidade, experiência e sensibilidade para ocupar o cargo na nova

BBDO, onde a equipa vale como um todo. Aliás, interinamente já o

desempenhava. As equipas são dinâmicas, as empresas evoluem e o trabalho

continua.

Ainda assim, como vai o Chief Creative Officer pelo seu espaço e ser diferente?

O

Rui não precisa de lutar por um espaço que já ocupa há algum tempo, e

para o qual tem mérito reconhecido, quer pela equipa, quer pelos

clientes. A diferença está, sobretudo, no modo integrado como se encara a

equipa: as responsabilidades e os méritos são atribuídos a todos.

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