ANJE e Universidade do Algarve juntas para impulsionar economia na região

A ANJE, Associação Nacional de Jovens Empresários, juntamente com a Universidade do Algarve, pretendem reforçar a rede de incubação na região, acelerar empresas incubadas e dar novas ferramentas aos empresários.
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Na sequência de apresentação de uma candidatura no quadro do Portugal 2020, a ANJE e a Universidade do Algarve avançam com a intenção de reforçar a rede de incubação no Algarve, acelerar as empresas incubadas e diversificar a economia algarvia, tradicionalmente mais sustentada no turismo.

O objetivo é melhorar as condições através da requalificação dos espaços de acolhimento empresarial, acelerando e sistematizando o processo de criação de empresas e que os investimentos realizados no Algarve contribuam para uma melhoria das condições para o crescimento de empresas de base tecnológica e conhecimento.

Os empresários passam a contar com um reforço no conjunto de competências e apoios específicos, com oferta de espaços de incubação flexíveis e com custos controlados, acesso a mentores e investidores, ligação a várias entidades, promoção entre empresas e mercado. O maior objetivo é criar condições para um ambiente mais favorável e estimulante para a aprendizagem e empreendedorismo.

Para a ANJE, trata-se de uma parceira que permite uma colaboração mais ativa entre as duas entidades nos domínios de empreendedorismo, incubação, formação e investigação. A operação INTECH Algarve pretende, sobretudo, a expansão e reorientação do foco de atividade.

A associação admite que a ligação entre as duas parceiras é "um passo importante para consolidar e estreitar as relações de cooperação e intercâmbio existentes entre as duas com vista à prossecução de objetivos conjuntos e à promoção da investigação científica, da formação e do desenvolvimento tecnológica nos ecossistemas académico e empresarial algarvios".

O vice-presidente da direção nacional da ANJE, Hugo Vieira, explica que "é muito importante conseguirmos melhorar a qualidade e a capacidade dos serviços disponibilizados. Tem-se tornado também cada vez mais relevante contribuir para a melhor preparação de empresários e estudantes em várias dimensões, nomeadamente, para as questões sociais e relacionais que o mercado apresenta. Queremos, sobretudo, promover o espírito empresarial que facilite, por exemplo, o apoio à exploração económica de novas ideias e incentive a criação de novas empresas, inclusive através de viveiros de empresas."

O coordenador do CRIA, Hugo Barros, destaca que "a divisão de empreendedorismo e transferência de tecnologia da universidade do Algarve, o CRIA, assume como missão o apoio ao empreendedorismo e à inovação, e a promoção de uma efetiva interação entre a universidade e setor empresarial, facilitando a sua transferência para o mercado. Valorizar o conhecimento produzido na academia e dinamizar as relações empresariais resultantes, é uma prioridade."

"A ANJE é um parceiro preponderante para alcançarmos os nossos objetivos, principalmente, se pensarmos na importância de ter consultoria especializada, apoio técnico e até ajuda na identificação de oportunidades e meios financeiros de suporte aos negócios", acrescenta Hugo Barros.

Tendo em conta a dinâmica atual da rede regional de incubadoras, a INTECH irá fortalecer e criar ferramentas de apoio e desenvolvimento a toda estrutura já existente. O objetivo é conseguir ampliar aquele que tem sido, desde sempre, o objetivo da rede de incubadoras: alcançar uma maior articulação dos espaços disponibilizados, dos serviços oferecidos, dos apoios que é possível mobilizar e ainda da promoção externa, importante para o desenvolvimento deste ecossistema, refere em comunicado.

A rede de apoio ao desenvolvimento económico e social passa assim a promover um ambiente mais estruturado de apoio à atividade económica, importante para o desenvolvimento económico da região, estimulando um ambiente de confiança para os empresários e empreendedores. Esta união é especialmente relevante, tendo em conta as disparidades nas dinâmicas económicas do território costeiro e território do interior e as fragilidades do tecido económico.

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