António Amorim: “Não trabalhamos para prémios mas para resultados”

António Rios Amorim lidera os destinos da Corticeira Amorim há quase duas décadas.
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Sucedeu ao tio, Américo Amorim, de quem, diz, não ter recebido nenhum conselho. [Américo Amorim] “exigia era muito”. Este ano foi considerado o empreendedor português do ano para a consultora EY e foi representar o país no World Entrepreneur of the Year.

Lanço-lhe um desafio: se tivesse que se definir numa frase, qual seria?

Fiável.

Porquê?

Acho que tudo o que a gente faz é consequente, pensado, vem de dentro, é refletido, questionamo--nos, desafiamo-nos e portanto tudo isso dá um sentimento de consequência. Acho que isso é importante, reflete a trajetória de uma empresa que tem quase 150 anos.

Porque se candidatou a este prémio?

Acho que um trabalho que tem sido feito por uma equipa [como a] que temos na empresa merece ser testado em termos comparativos com outros negócios. Foi mais um desafio da equipa e da própria EY fazer que esta candidatura tivesse lugar. Costumo dizer que não trabalhamos para ganhar prémios, mas para ter resultados. Portanto, isto não é a nossa forma de atuação normal.

Nada se faz sem a sua equipa?

Nada se faz sem a minha equipa. Isso é absolutamente claro. É a equipa que faz o trabalho, é a equipa que tem tido resultados, mas obviamente precisam de ser desafiados por alguém. Esta é a vantagem de a gente ter na estrutura acionista, neste caso em mim e noutras pessoas da família, um conhecimento exaustivo daquilo que é o negócio para poder desafiar estrategicamente a empresa, fazer as boas questões quando estamos a definir planos de negócio a prazo e fazer o desafio operacional do dia-a-dia da atividade da empresa e a gente envolver-se naquilo que são as áreas onde achamos que podemos acrescentar valor ao resto da equipa.

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