Aqui, serve-se natureza a copo

O Sumo Pontífice abriu a sua terceira loja, agora em Matosinhos. A ideia de criar um espaço onde a natureza está aliada à saúde, através de sumos naturais com receitas de autor, idealizados para responder a diferentes necessidades ao longo do dia, ou mesmo a questões de saúde, surgiu em 2012.
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O mentor, Rui Amaral, contou ao Dinheiro Vivo, que "a ideia do Sumo Pontífice surgiu do gosto por beber sumos de fruta", uma vez que viveu muitos anos na América do Sul, "e quando voltei para Portugal o único sumo natural que serviam era laranja. Achei que faltava algo no mercado".

Para responder ao que entendia ser uma lacuna, Rui Amaral associou-se a Diana Bedoya, "uma chef colombiana, e em sociedade avançamos com a primeira loja, em Alfragide,no Centro Comercial Alegro, em plena crise económica, quando ninguém estava a lançar conceitos novos".

Para Rui Amaral, o fato de ter arriscado nessa altura, além de ter preferido ficar na periferia da cidade de Lisboa, permitiu-lhe ganhar notoriedade, e "ter sucesso". Um ano depois, em regime de franquia, sem royalties de entrada, abre a segunda Sumo Pontífice em Almada, no Centro comercial Almada Forum.

Agora, o Sumo Pontífice em Matosinhos, abriu pela mão de Luís Conde, um jovem empreendedor de Braga, que tinha "a vontade de agarrar o destino profissional nas mãos", como explica, e que após alguma pesquisa, encontrou "este conceito de negócio" com o qual se identifica, e "depois de um ano de namoro, aqui está o casamento, a loja no Mar Shopping".

Um ano de namoro, ou seja negociações com a Kreative Key, a empresa responsável pelo projeto, é a vez do Norte do país, "também na periferida da cidade do Porto, como estratégia", refere Rui Amaral, explicando que "sendo nós uma pequena empresa tínhamos que crescer longe da grande concorrência, daí ficarmos fora das grandes cidades", mas, garantiu que, "em poucos meses abriremos uma loja no centro de Lisboa, já estamos a negociar".

Quem acredita também na expansão para outras cidades é Luís Conde, que diz que no seu horizonte estão outras cidades do Norte do país. O Sumo Pontífice em Matosinhos representou um investimento de 57 mil euros, "sem recorrer à banca, porque os bancos não estão a facilitar crédito para o arranque de negócios".

Em cada uma das três lojas Sumo Pontífice trabalham seis pessoas, "jovens recrutados no IEFP, de preferência de bairros sociais menos favorecidos", salienta Rui Amaral, dizendo que "preferimos pessoas sem experiência, a quem damos a formação, para responder ao projeto".

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