Os gestores dos fundos de investimento portugueses reduziram ligeiramente a exposição à bolsa nacional em fevereiro e aumentaram o investimento em dívida do Estado, segundo dados divulgados esta segunda-feira pela CMVM.
O montante aplicado em ações nacionais teve uma descida de 2,7% para 185,2 milhões de euros em fevereiro face ao mês anterior. Mas houve cotadas que foram alvo de reforços, via novo investimento ou valorização das ações. Foi o caso da Galp, em que as posições dos fundos aumentaram mais de 13% para 17,1 milhões de euros, e da Navigator, em que os investimentos destas entidades subiram mais de 9% para 14,1 milhões de euros.
Ainda assim, apesar da diminuição de mais de 4% do montante aplicado, o BCP e a Sonae continuam a ser as cotadas nacionais em que os fundos mais investem, com as posições naquelas ações a situarem-se em 21,9 milhões e 17,4 milhões de euros, respetivamente. Os veículos de investimento também reduziram as posições
Outra das grandes apostas dos gestores de fundos nacionais foi a dívida pública portuguesa. A exposição a Bilhetes do Tesouro e Obrigações do Tesouro aumentou mais de 7% em fevereiro face a janeiro. O total das aplicações é de mais de 306 milhões de euros.
BCP. As ações do banco liderado por Nuno Amado são as preferidas dos gestores de fundos portugueses. Apesar do valor investido ter descido 4,6% em janeiro para 21,9 milhões de euros, o BCP é a cotada do PSI20 mais representada na carteira dos fundos de investimento.