De acordo com uma análise a 6200 organizações presentes em 50 países, o Great Place to Work Institute chegou à conclusão que do ponto de vista dos colaboradores já não basta ter um emprego ou um bom salário para se estar motivado. Agora, a fasquia está mais elevada e vencem as empresas que conseguem criar um bom ambiente profissional sem comprometer o lado pessoal dos seus colaboradores.
"No passado, a compensação salarial pode ter representado a meta para uma vida melhor. Atualmente, trata-se do tempo livre para manter o foco em assuntos fora do ambiente de trabalho. Estamos a viver uma mudança de paradigma. Em última análise, sentir-se bem em relação ao trabalho que desempenha, às pessoas com que trabalha e ao sucesso da empresa é algo que está absolutamente interligado", explica Klaus Entenmann, CEO da Daimler Financial Services, uma das empresas analisadas.
Não é só. Cada vez mais, os trabalhadores querem sentir-se informados e saber que podem ser compensados de acordo com a sua prestação laboral.
Este esforço já se sente nas empresas, entende o Great Place to Work Institute, que assiste a uma maior atenção por parte dos empregadores para satisfazer os seus funcionários. Nesta escala, são as empresas de tecnologias da informação (TI) que mais se destacam e, por isso mesmo, são as grandes vencedoras do ranking deste ano - das 25 empresas que compõem a lista (ver abaixo), 40% são TI.
O que é então preciso para se ser Best Place to Work? "Ter um ambiente de trabalho com elevados níveis de confiança, um indicador-chave para determinar o grau de comprometimento dos colaboradores", indica o instituto.
Conheça as 25 empresas escolhidas deste ano:
1 Google
2 SAS Institute
3 NetApp
4 W.L. Gore Associates
5 Belcorp
6 Microsoft
7 Marriott
8 Monsanto
9 Cisco Systems
10 American Express
11 Scotiabank
12 SC Johnson
13 Autodesk
14 Telefonica
15 National Instruments
16 Fedex Corporation
17 Atento
18 EMC
19 Daimler Financial Services
20 Diageo
21 Hyatt
22 Mars
23 Accor
24 eBay
25 Coca-Cola
- lista corrigida às 15h50