O indicador de atividade económica, que sintetiza indicadores quantitativos relativos à evolução da economia, desacelerou em março, enquanto o indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, diminuiu em abril, após ter aumentado no mês anterior..De acordo com a mais recente Síntese Económica de Conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgada, “o indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, aumentou em termos homólogos entre setembro e março, de forma menos intensa no último mês, após ter diminuído em agosto”..Segundo o instituto estatístico, os indicadores de curto prazo, disponíveis para março, “revelam uma desaceleração em volume na construção e nominal nos serviços e para uma aceleração em volume na indústria”..“Em termos nominais, o volume de negócios na indústria apresentou uma diminuição mais intensa, refletindo essencialmente um efeito de dias úteis (março de 2024 teve menos três dias úteis que o mesmo mês de 2023)”, detalha..Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu em abril, após ter aumentado no mês precedente..O INE dá também nota de que o índice de preços na produção industrial atingiu uma variação homóloga de -0,8% em abril (-1,5% em março), apresentando uma taxa negativa pelo décimo segundo mês consecutivo, enquanto a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 2,2% em abril, taxa inferior em 0,1 pontos percentuais à de março..Na vertente externa, os preços implícitos das exportações e das importações de bens continuaram a registar variações negativas, de -2,3% nas exportações e -3,1% nas importações (-3,9% e -6,0%, respetivamente, em fevereiro)..Excluindo os produtos petrolíferos, registaram-se decréscimos de 2,2% nas exportações e de 3,5% nas importações (-2,9% e -5,6% em fevereiro)..Já o indicador de investimento diminuiu, em termos homólogos, em fevereiro e março, tendo o indicador quantitativo de consumo privado desacelerado em março, após ter acelerado em fevereiro..“Em março, verificou-se um contributo negativo do consumo duradouro, que havia sido positivo no mês anterior e um contributo positivo mais intenso do consumo corrente”, precisa o INE..Quanto ao indicador de confiança dos consumidores, aumentou entre dezembro e abril, após ter diminuído nos quatro meses anteriores.