O Nationalbank pode "continuar eternamente" a defender esta correlação de moeda, afirmou Lars Rohde ao Financial Times, afastando as especulações que têm crescido desde que o franco suíço cortou a ligação ao euro e deixou a coroa como a única moeda cambialmente ligada à moeda única.
O ministro da economia dinamarquês já tinha adiantado que a relação da coroa ao euro estava "sólida" apesar da especulação dos investidores. E, desde o corte da Suíça, que o banco central da Dinamarca começou a tentar equilibrar o câmbio. A missão tem sido manter o câmbio ao euro num intervalo 2,25%, em torno do valor indicativo de 7,46 coroas por euro, mas a margem praticada já está mais baixa - em 0,5%.
"Nós podemos por as reservas que excedem o câmbio no mercado obrigacionista europeu, talvez a uma taxa de juro negativa de 0,2 ou 0,1%. Mas estamos a financiar-nos a 0,75% por isso podermos continuar ilimitadamente", admitiu.
"A mensagem chave é que estamos prontos para fazer o que for preciso para defender a ligação. Nós temos acesso ilimitado à Coroa dinamarquesa e não temos restrições na nossa folha de balanço", admitiu o governador, adiantando que este sistema é "uma pedra basilar da política económica dinamarquesa que é suportada por toda a sociedade".
A alteração por parte do Banco Central da Suíça e a entrada da Lituânia na zona euro levou a que a Dinamarca passasse a ser o único país com um câmbio fixo em relação ao euro no mecanismo europeu de câmbio.