Câmara de Lisboa discute na sexta-feira nova administração das empresas EMEL e EGEAC

Eleição dos novos conselhos de administração das empresas está relacionada com o novo mandato, processo que falta acontecer na EMEL e EGEAC.
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A Câmara de Lisboa vai discutir na sexta-feira a eleição dos novos conselhos de administração das empresas municipais EMEL e EGEAC, propondo como presidentes o ex-deputado do PSD Carlos Silva e o gestor cultural Pedro Moreira, respetivamente.

A eleição de novos conselhos de administração das empresas municipais de Lisboa está relacionada com o novo mandato autárquico, processo que só falta acontecer na Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) e na Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), com propostas que serão discutidas e votadas na sexta-feira em reunião privada da câmara.

O atual executivo camarário, sob a presidência de Carlos Moedas (PSD), que tomou posse em 18 de outubro de 2021 e que governa Lisboa sem maioria absoluta, já procedeu à eleição de novos conselhos de administração para três das cinco empresas municipais, nomeadamente Carris, Lisboa Ocidental SRU -- Sociedade de Reabilitação Urbana, e Gebalis - Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa.

Relativamente à EMEL, a proposta do vereador da Mobilidade da Câmara de Lisboa, Ângelo Pereira (PSD), sugere o nome de Carlos Silva, licenciado em gestão de empresas e ex-deputado do PSD na Assembleia da República, para o cargo de presidente do novo conselho de administração, a eleição de Francisca Ramalhosa, atual vogal não remunerada da empresa e atual diretora municipal da Mobilidade, para vogal remunerada, e de Ana Raimundo, licenciada em gestão de recursos humanos, para o cargo de vogal não remunerada.

"Com o novo mandato autárquico torna-se necessário proceder à eleição dos membros do Conselho de Administração e da Assembleia Geral da EMEL", lê-se na proposta a que a Lusa teve acesso esta quinta-feira.

Apesar disso, o atual presidente do Conselho de Administração da EMEL, Luís Natal Marques, e o vogal Nuno Pina renunciaram aos cargos "por novos desafios profissionais", decisão que já foi aceite pelo presidente da Câmara de Lisboa, anunciou esta quinta-feira a empresa municipal.

"A renúncia aos cargos, a pedido dos próprios no passado mês de junho, foi aceite pelo presidente da autarquia e torna-se efetiva a partir da tomada de posse do novo Conselho de Administração ou a partir de 01 agosto, de acordo com a lei", informou a EMEL, em comunicado.

Em relação à EGEAC, a proposta do vereador da Cultura, Diogo Moura (CDS-PP), apresenta o nome de Pedro Moreira, diretor de operações do Museu do Tesouro Real do Palácio Nacional da Ajuda -- Turismo de Lisboa, para presidente do novo conselho de administração, substituindo Joana Gomes Cardoso, que ocupa o cargo desde 2015, e de Susana Graça para vogal remunerada e Manuel Falcão para vogal não remunerado.

Pedro Moreira já foi diretor de Desenvolvimento e Gestão Cultural da EGEAC.

Ambas as propostas para novos conselhos de administração da EMEL e da EGEAC são subscritas pelo vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), que tem o pelouro das Finanças.

A votação das propostas serve para mandatar os vereadores com os pelouros da Mobilidade e da Cultura como representantes do município de Lisboa "para votar favoravelmente" os nomes sugeridos pelo executivo camarário para a EMEL e para a EGEAC, respetivamente, porque a eleição dos membros dos conselhos de administração compete à assembleia geral das empresas municipais.

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