"Não entendi as declarações do Dr. Fernando Ulrich. Talvez tenha sido o sentimento patriota a falar. Queremos que a Cimpor continue a ser e vai continuar a ser uma das maiores empresas de Portugal. A Cimpor é uma empresa portuguesa com investidores brasileiros. Seria uma pena deixar de valorizar a marca, o património", afirmou hoje o presidente da Intercement, José Édison, num encontro com jornalistas.
As declarações surgem depois de o presidente o BPI, Fernando Ulrich, ter lamentado recentemente o facto de a Cimpor ter sido vendida a uma empresa brasileira, neste caso à Camargo Corrêa que passou a deter mais de 90% da cimenteira no decurso de uma OPA lançada há três meses.
Questionado sobre o recente corte de rating feito pela Standard & Poor's sobre a Cimpor, José Édison afirmou "não ser uma surpresa, uma vez que já estávamos à espera".