"A icónica camisa azul clara e branca, com listas verticais, usada por Lionel Messi na histórica vitória da Argentina no Mundial 2022 foi vendida por 7,8 milhões de dólares", em torno de 7,12 milhões de euros, anunciou Brahm Wachter, chefe das coleções modernas da leiloeira Sotheby"s, em Nova Iorque.
Sem revelar, como de costume, o vencedor do leilão, a Sotheby"s adiantou que três ofertas foram efetuadas antes de o martelo ser batido.
"O Mundial de 2022 foi um dos maiores eventos desportivos da história, intimamente conectado com a valente jornada de Messi, cujo status de maior jogador de todos os tempos foi ali definitivamente estabelecido", continuou Wachter.
"É uma honra para a Sotheby"s exibir estes itens que resumem o brilhantismo de um atleta que redefiniu as fronteiras para a excelência no futebol", finalizou o leiloeiro, sobre o Atleta do Ano, de 2023, de acordo com a revista Time.
Aos 36 anos e com oito Bolas de Ouro no currículo, Messi joga no mesmo país onde foi efetuado o leilão, pelo Inter Miami, da Major League Soccer.
A camisa de Messi ficou a "poucos" dólares de se tornar o item mais caro da história do futebol, nomeadamente a camisola que o seu compatriota Diego Maradona (1960-2020) usou nos quartos-de-final do Mundial de 1986, disputados entre Inglaterra e Argentina, nos quais o génio argentino marcou os mais célebres golos da história quer com o pé, quer com a mão.
Essa camisola, que esteve nas mãos do ex-futebolista inglês Steve Hodge por 35 anos, foi vendida por 7,1 milhões de libras, cerca de 8,27 milhões de euros, ainda este ano, também na Sotheby"s.
Entretanto, o item desportivo mais caro já vendido num leilão, novamente via Sotheby"s, continua a ser o equipamento que Michael Jordan usou nas finais da NBA de 1998, pelos Chicago Bulls, quando o astro e a equipa conquistaram o seu último título da liga americana de basquetebol. A venda, em setembro de 2022, custou 10,1 milhões de dólares, cerca de 9,22 milhões de euros, ao anónimo comprador.