Carlos Costa: "Modelo de venda do Novo Banco ainda não está definido"

"As alterações legislativas foram propostas ao Ministério das Finanças em 2013. Houve a necessidade de autonomizar o processo legislativo. Não era possível fazer uma operação deste tipo sem essa alteração legislativa. A alteração não foi inventada no último dia", afirmou o Governador do Banco de Portugal.
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"O que se trata é a venda da participação no fundo no Novo Banco. O modelo de venda ainda não está definido, vamos ver qual será a melhor opção e que melhor acautela os interesses", revelou o responsável.

Carlos Costa revelou que "se o valor da venda ficar abaixo do capital colocado pelo fundo, a responsabilidade recai sobre os bancos".

"A vantagem deste modelo é a de ter assegurado os postos de trabalho, mesmo que a nova entidade tenha de vir a fazer ajustamentos", salientou.

O governador revela que "ficou garantida a continuidade da atividade da instituição" e que "qualquer banco vai ser confrontado com a salvaguarda da sua rentabilidade o que vai implicar estar atento à sua eficiência e alterar postos de trabalho".

Carlos Costa sublinhou ainda que "hoje estamos tranquilos e não fazer nada não era opção".

Sobre o impacto da ajuda nas contas públicas, o responsável adiantou que "será uma decisão do Eurostat".

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