Casais ganha dois projetos de residências universitárias públicas

Grupo vai aplicar soluções de construção híbrida e off-site. Investimento global ascende a 19 milhões de euros.
António Carlos Rodrigues, CEO do grupo Casais.
António Carlos Rodrigues, CEO do grupo Casais.Global Imagens
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O grupo Casais ganhou, em concurso público, a conceção e construção de duas residências de estudantes, em Beja e em Valença, investimentos orçados em 19 milhões de euros. A construtora de Braga vai aplicar soluções industrializadas off-site (módulos construídos em fábrica e montados na obra).

A construção da residência universitária de Beja, que arrancou no início deste ano, implica um investimento da ordem dos 17 milhões de euros. O projeto contempla 327 alojamentos, entre quartos e estúdios, duplos e individuais, para 503 residentes, revelou esta quinta-feira o grupo de Braga, em comunicado. A área de construção tem quase 11 mil metros quadrados, com claustro para pátio interior e zona verde não coberta, onde se insere o piso térreo e três pisos elevados. A residência tem um prazo de execução de 510 dias.

Já a futura residência universitária de Valença terá 24 quartos duplos e oito individuais, e representa um investimento da ordem dos dois milhões de euros. Com uma área de construção de mil e duzentos metros quadrados, este projeto tem um prazo de conceção e execução de 300 dias, avança o grupo.

Nestas empreitadas, a Casais vai aplicar uma solução de construção assente num sistema híbrido (madeira e betão) e no método CREE Buildings. "É a primeira obra deste sistema e de industrialização que fazemos num projeto público, onde estamos certos de que trará um impacto muito positivo para a comunidade", diz António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais. Estas soluções construtivas "são mais eficientes em termos de robustez, qualidade e de tempo de execução, o que é muito positivo para o desenvolvimento da habitação", adianta.

Nestes dois novos projetos, está também a ser aplicada a solução tecnológica BIM, que permite simular cenários de durabilidade e de comparação de custos. 

A construtora de Braga tem apostado na industrialização e soluções off-site, assim como na inovação e em software. O grupo já desenvolveu vários projetos que recorrem ao sistema híbrido de construção em Portugal (madeira e betão), como o The First, em Guimarães, inserido no Minho Innovation Technology Hub, mas também além-fronteiras, como é o caso do Hotel B&B Tres Cantos, em Madrid. 

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