Casas: Preços em Lisboa, Porto e Algarve devem aumentar 2% a 3%

Os promotores e mediadores inquiridos no Portuguese Housing Market Survey estimam ainda que os preços vão subir 4% ao ano nos próximos 5 anos.
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O preço das casas de Lisboa, Porto e Algarve deve aumentar 2% a 3% nos próximos 12 meses, prevê o inquérito mensal Portuguese Housing Market Survey, produzido pelo Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) e pela Confidencial Imobiliário (Ci).

De acordo com esse estudo, que contacta promotores e mediadores com atividade em Portugal, tanto portugueses como estrangeiros, "Lisboa deverá registar a subida [de preço] mais expressiva (2,9%), seguindo-se o Algarve (2,7%) e o Porto (2%)". Já "em termos médios nacionais, a subida esperada é de 2,5% nos próximos doze meses", pode ler-se no comunicado.

Esta expectativa, diz o inquérito, "resulta do bom momento do mercado de compra e venda de casas, com as vendas a aumentarem em março pelo terceiro mês consecutivo". Além disso, "a procura por parte dos novos compradores também aumentou a um ritmo sólido em março em todas a regiões e também as novas instruções para venda (indicador da oferta) têm vindo a subir, indo ao encontro da procura".

Não é, por isso, de admirar que os promotores e mediadores inquiridos considerem "que o aumento do preço das casas vá acelerar, apontando para um crescimento médio anual de 4% nos próximos cinco anos no mercado português".

“O sentimento global do mercado é positivo, resultado de fatores de natureza geral, como o facto de existir um Orçamento de Estado em vigor, mas também fatores específicos, que têm ganho dinâmica e sustentado a evolução do mercado. É o caso do aumento dos novos créditos concedidos e o ressurgimento dos vistos Gold, após meses de congelamento”, diz o diretor da Confidencial Imobiliário, Ricardo Guimarães.

O Portuguese Housing Market Survey (PHMS), um inquérito mensal que reflete o sentimento dos promotores e mediadores imobiliários que operam no mercado residencial em Portugal, concluiu ainda que, no mercado de arrendamento existe um "desencontro entre a crescente procura e a queda da oferta por parte dos proprietários", o que continua "a pressionar as rendas em alta" e até a uma maior subida desses valores.

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