CGD vende Marconi e outros dois edifícios por 68 milhões

Edifício entrou no portefólio da CGD em 2007, altura em que deixou de pertencer ao Fundo de Pensões da PT.
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No último mês, a Caixa Geral de Depósitos vendeu o edifício Marconi, que albergou a sede da TMN (atual MEO), e outros dois edifícios de escritórios, encaixando 68 milhões de euros. Estas três alienações elevaram para 3100 o número de imóveis vendidos pelo banco público em Lisboa e Porto durante o ano de 2017.

O edifício Marconi entrou para o portefólio do banco estatal em 2007, altura em que deixou de pertencer ao Fundo de Pensões dos trabalhadores da PT. Tal como este, a CGD avançou para a compra de um pacote mais vasto de ativos que incluiu também um edifício do mesmo fundo no Taguspark.

O edifício, um dos mais emblemáticos da capital, foi criado de raiz para a Marconi com assinatura do arquiteto Álvaro Pais, é, entre os três edifícios agora alienados, o mais emblemático de todos.

Mas para além deste, também foi vendido o edifício Santa Maria, construído em 2006, junto à estação de comboios de Entrecampos, e o Edifício República 50, na esquina com a avenida Barbosa do Bocage.

"As vendas ocorreram através de processos organizados de consulta ao mercado, com mais de duas dezenas de investidores nacionais e internacionais a manifestarem interesse e a apresentarem propostas", revela a CGD em comunicado.

No ano passado, a Caixa Geral de Depósitos alienou 3100 imóveis por todo o país, tendo obtido um encaixe de cerca de 338 milhões de euros, mais 58% face a 2016.

(em atualização)

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