As pessoas que possuem uma licenciatura ou uma pós graduação são mais propensas a chumbar no exame de condução do que as que têm um nível de escolaridade mais baixo, de acordo com um novo estudo da seguradora inglesa Privilege DriveXpert, avança o jornal The Independent..No estudo foram inquiridas 1564 pessoas que possuem carta de condução e descobriu-se que entre aquelas que têm baixas habilitações literárias, 59% passaram à primeira no teste prático, e das que têm o 12.º ano, já só 51% delas passaram à primeira..Foi ainda possível concluir que apenas 48% dos licenciados conseguiu ser aprovado à primeira e que os pós-graduados tiveram uma taxa de aprovação ainda menor, situando-se nos 47%..A própria área de estudos pode influenciar o resultado dos exames: os especializados em artes (com pelo menos o 12.º ano) foram aprovados com uma média de 1,9 tentativas; mas quem estudou matemática ou ciências passou após 2,3 tentativas, em média..Menos de quatro em cada dez (39%) empresários conseguiram passar à primeira. As pessoas de negócios são três vezes mais propensas a chumbar quatro ou mais vezes (22%) do que aqueles que estão num nível hierárquico abaixo (7%)..Segundo a Privilege DriveXpert, "chumbar pela primeira vez num exame de condução pode ser um grande revés para um novo condutor. Mas o nosso estudo revelou uma ligação entre as qualificações e o cargo profissional que uma pessoa ocupa e o número de vezes que precisou para ser aprovado no exame prático. Aqueles que têm as mais baixas qualificações estão mais propensos a passar à primeira."."Aqueles que não têm habilitações académicas formais podem desempenhar papéis que dependem mais de habilidades processuais, como a coordenação motora ou olho-mão, portanto, podem estar mais adaptados a passar num exame de condução", explica o professor de psicologia na Universidade de Montfort Lee Hadlington.."Passar no exame de condução à primeira não é determinante uma vez que todas as habilitações que precisamos para sermos bons condutores são adquiridas ao longo dos anos, à medida que a nossa experiência na estrada evolui", acrescenta Charlotte Fielding, responsável pelo estudo.