Como não errar na compra de um carro usado

Está a pensar comprar um automóvel usado? Já tem um e gostava de saber mais informações sobre o seu histórico?
Leonel de Castro/Global Imagens
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O código VIN é a chave para desbloquear todos os detalhes do seu automóvel, desde o ano em que foi fabricado aos extras escolhidos. Neste artigo, o CompraJá explica-lhe o que é o VIN, para que serve, e como o consultar.

O que é o VIN?

VIN significa Vehicle Identification Number ou Número de Identificação do Veículo. É um código que identifica de forma única cada veículo, equivalente à impressão digital do carro, uma vez que não há dois veículos com o mesmo VIN.

Este número é utilizado em todo o mundo e fornece informações fundamentais a quem está a pensar comprar um automóvel em segunda mão. Por exemplo, o VIN permite saber as características do carro, quem é o fabricante, se esteve envolvido em sinistros, ou se foi dado como roubado.

Qual a importância do VIN?

O VIN é especialmente importante no momento de compra de um carro usado, e praticamente indispensável se for importado. Se introduzir este código numa das várias plataformas online que se dedicam a este tipo de pesquisa pode, por exemplo, descobrir os proprietários anteriores. Mais: é possível obter um relatório completo sobre os acidentes e reparações graves que o carro sofreu.

É ainda possível verificar se foram efetuadas chamadas de emergência do fabricante para o automóvel, algo que só se verifica em casos potencialmente graves. E basta o VIN para saber se o carro foi dado como roubado no passado.

Muitos destes sites permitem ainda verificar a quilometragem real do veículo, fotografias, e dados técnicos e equipamentos. Para além da consulta do VIN, pode ainda pedir uma certidão de inspeção no IMT, se o carro for português. Neste documento constará o registo dos quilómetros que o automóvel tinha em cada uma das inspeções técnicas.

Caso se verifiquem discrepâncias em algum dos anos, isso significa que o conta-quilómetros foi adulterado. Para pedir esta certidão, basta ter a matrícula do carro e pagar 30 euros. Assim, tem a certeza do que está a comprar.

Mas há outras aplicações para o VIN, nomeadamente no que toca a seguros automóveis. Hoje em dia, muitas seguradoras até permitem que introduza as especificações do seu carro para obter uma cotação. E, para finalizar a apólice, vai precisar do VIN.

Onde consultar o VIN e qual o preço?

O VIN pode ser encontrado no próprio carro, em vários locais. Os mais comuns são a base do para-brisa, o compartimento do motor ou a parte de dentro dos pilares do carro. Se não o encontrar, consulte o documento único do veículo (DUA).

Depois, deve aceder a um dos vários sites que permitem pesquisar o VIN e recolher as informações. Há várias opções, algumas gratuitas e outras pagas, e que fornecem dados mais ou menos detalhados. Um dos sites mais conhecidos e completos é o vin-info.com que, por um preço, inclui informações até sobre veículos roubados, a partir de várias bases de dados.

Antes de comprar estes relatórios, tenha ainda em conta que a quantidade de informações do relatório varia de acordo com o VIN de cada automóvel.

Como conseguir um crédito automóvel para carros usados?

A consulta do VIN é um passo essencial para comprar um carro usado ou para contratar uma apólice de seguro auto. É a chave para desbloquear uma enorme riqueza de informações, do tipo de combustível ao ano de produção, e que lhe permite fazer os melhores negócios.

Tão importante como a consulta do historial do automóvel no momento da compra, é a forma de financiamento da operação. Sabia que tem várias vantagens em pedir um crédito automóvel para usados? Os bancos financiam a 100% a compra deste tipo de viaturas e, além disso, se desejar vender o carro, pode fazê-lo sem grandes contrariedades, uma vez que não existe reserva de propriedade por parte do banco, o automóvel é do devedor desde o primeiro dia.

O financiamento automóvel nestes casos é dos mais fáceis de adquirir, desde que o consumidor possua um bom historial de cumprimento de outros empréstimos e uma taxa de esforço aceitável.

Este artigo de Finanças Pessoais resulta de uma parceria do ComparaJá com o Dinheiro Vivo, com publicação semanal.

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