Quando planeia as suas férias, costuma estar atento à evolução do mercado cambial? Se não, devia. Uma forte desvalorização da moeda do país de destino em relação ao euro pode torná-lo mais atrativo. Sobretudo se tivermos em conta que a volatilidade das moedas é um fator de grande importância para as agências de viagens, que contratam e pagam serviços por todo o mundo.
A pensar nas férias da Páscoa, a fintech Ebury, organizou um ranking que demonstra quais as moedas que mais perderam ou que mais recuperaram face ao euro, ao longo dos últimos 12 meses (entre de abril de 2016 e abril de 2017).
De acordo com a nota de imprensa divulgada pela fintech, que atua na área dos pagamentos internacionais e da gestão de câmbios, "a evolução seguida pelo mercado cambial nos últimos doze meses impactou o mapa turístico internacional, pois alguns países sofreram uma forte desvalorização da moeda em relação ao euro, tornando-os destinos muito mais atraentes".
De acordo com o ranking da Ebury, a libra foi a moeda que mais desvalorizou (9%), seguida pelo peso filipino (3,34%), pela coroa sueca (3,33%) e pelo peso mexicano (2,46%). Por oposição, a moeda russa está a negociar acima de 20,05%, em relação a abril de 2016 e o real brasileiro tem vindo a acumular uma valorização de 17,69%. Na fotogaleria acima pode consultar os cinco melhores e os cinco piores destinos atendendo à volatilidade cambial.
Ainda de acordo com os dados divulgados pela fintech, as moedas mais usadas pelas agências de viagens na Europa para reservar pacotes turísticos e trabalhar com fornecedores locais são o euro e a libra. No resto do mundo, a moeda de pagamento mais comum é o dólar, mas há outras que se destacam: o real brasileiro, o dólar australiano e o baht tailandês.