Como posso gerir os meus créditos?

Estima-se que mais de 70% dos portugueses tenham a seu cargo um crédito - seja crédito habitação ou até mesmo para financiar umas férias com a família. Se é o seu caso, mostramos como pode poupar sabendo como geri-los.
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A oportunidade de realizar um crédito é algo comum há muito, seja num balcão ou até mesmo online, no conforto do lar. Tendo em conta toda a facilidade, acumular créditos não é algo desconhecido aos portugueses.

A propósito do Dia Mundial da Poupança - que se assinala hoje, 31 de outubro -, o Dinheiro Vivo procurou saber como é que se pode poupar, mesmo tendo a despesa mensal de um ou mais créditos.

A Reorganiza - empresa especialista em crédito, seguros e coaching financeiro - explica duas alternativas de poupança.

Esta opção permite, num primeiro ponto, analisar todos os créditos que dispõe, tendo por objetivo perceber o montante que está em dívida, assim como o prazo e a taxa de juro.

Em seguida, prevê-se uma negociação com cada um dos credores, com a finalidade de obter reduções relativas às prestações, que será possível através da aplicação de estratégias como, por exemplo: aumentar o prazo, reduzir as taxas de juro, solicitação de períodos de carência, transformação de cartões de crédito em créditos pessoais, etc..

"Dependendo dos casos, poderemos ter poupanças significativas, em média 30-40%", revela João Morais Barbosa, administrador da Reorganiza.

Esta alternativa consiste em solicitar um crédito cujo montante possibilite liquidar todas as dívidas de todos os créditos que dispõe - ou seja, pedir um só crédito com o valor de todos os outros existentes somados.

Neste caso, as vantagens vão ao encontro de um eventual aumento de prazo e redução da taxa de juro.

Trata-se de um crédito novo, pelo que as próprias características e perfil do cliente importam - nomeadamente, na impossibilidade de atrasos de pagamento ou mesmo incumprimentos de contratos de crédito.

"Nestes casos, dependendo do perfil e da dívida inicial, é possível obter poupanças que cheguem aos 60%", afirma João Morais Barbosa.

A Reorganiza relembra que "independentemente do tipo de crédito, a sua existência pressupõe uma pró-ativa perante o mesmo" e sempre que beneficia dele "terá que reformular um método de gestão que não prejudique as suas Finanças Pessoais".

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