Comprar casa na rua mais cara do país custa, em média, 4,44 milhões de euros, segundo um estudo divulgado esta segunda-feira pela Idealista, o marketplace imobiliário de Portugal. De acordo com a empresa, "este é, pelo menos, o valor pedido pelos proprietários da exclusiva Rua Alto do Duque, localizada em Belém, em Lisboa".
A completar o pódio deste ranking de luxo encontram-se a Avenida Brasil, em Cascais, com um preço médio de 3,10 milhões de euros, e a Avenida Almirante Gago Coutinho, na zona de Alvalade, em Lisboa, onde comprar casa custa, em média, 3,03 milhões de euros.
A quarta morada com os preços mais elevados está situada na Avenida de Grândola, na Península de Troia, distrito de Setúbal, onde os valores de mercado para adquirir um imóvel rondam os 3,02 milhões de euros. Seguem-se, na tabela, a Avenida General Carmona, localizada no Estoril, onde o preço da compra de casa chega aos 2,99 milhões de euros e a Rua das Glicínias, também em Cascais, com um valor médio da habitação de luxo de 2,82 milhões de euros.
Na sétima posição, encontra-se a Avenida 24 de Julho, localizada na freguesia de Misericórdia, em Lisboa, que conta com casas a um preço médio de 2,70 milhões de euros. A lista das dez ruas mais caras fica completa com a Avenida Marginal, no Estoril (2,59 milhões de euros), a Avenida da República, em Cascais (2,58 milhões de euros), e a Rua Birre, também no município de Cascais (2,44 milhões de euros).
Sem surpresas, o top 10 do ranking das ruas mais caras para comprar casa é dominado por imóveis que se encontram no distrito de Lisboa, região onde o preço por metro quadro é o mais elevado do país. Segundo a Idealista, em julho, o valor, no distrito, atingiu um máximo histórico de 3 832 euros por metro quadro, uma subida de 8,2 % face ao período homólogo do ano passado.
"Para a elaboração deste estudo, a Idealista analisou o preço médio absoluto de apartamentos e moradias anunciados na mesma rua. Para evitar distorções nos dados, apenas se consideraram as ruas que contavam com um mínimo de 10 anúncios, eliminando ainda imóveis duplicados. Este estudo apenas revela o preço médio das ruas, o que não significa que sejam as casas mais caras de cada mercado", ressalva a empresa.