Três ministérios vão ajudar um consórcio de 26 empresas portuguesas a internacionalizarem as tecnologias da educação "made in Portugal". O consórcio chama-se E-xample e assinou hoje um acordo de colaboração com os ministérios da Economia e do Emprego, dos Negócios Estrangeiros e da Educação e Ciência. . Segundo o presidente deste ACE - Agrupamento Complementar de Empresas, José Graça Bau, o objetivo é atingir um volume de negócios de 5 a 6 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos (3,75 a 4,5 mil milhões de euros), em 19 geografias e servindo 16 milhões de alunos. . O consórcio envolve empresas de hardware e software, tais como a JP Inspiring Knowledge (autora do computador Magalhães), Novabase, Nautilus, Bi-Bright, Leya, PT Inovação, Viatecla e Prológica, entre outras. . "Não é possível crescer sem haver um contexto nacional, uma indústria, com o seu empreendedorismo e desenvolvimento", referiu Graça Bau, na cerimónia de assinatura do acordo, que teve a presença do ministro de Estado e Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e do secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Oliveira. . "Há um contexto universal que é o da educação, precisamos de pessoas formadas", acrescentou Graça Bau, sublinhando que o "movimento de externalização [emigração]de pessoas qualificadas é a criação de uma network mundial" e não necessariamente apenas com pontos negativos. . A ambição do consórcio é levar as suas tecnologias para as escolas de países em todo o mundo.Uma das grandes apostas é o México, mas também o Brasil, Colômbia e Bolívia. Noutra zona do mundo, existem já acordos com Timor e a partir daí a intenção é chegar ao mercado da Indonésia e Filipinas. Namíbia, Angola e Argélia também estão no mapa. . Entre os produtos e soluções que o consórcio apresenta estão os Quadros Interativos para as salas de aula e os computadores educacionais da JP Inspiring Knowledge.