É só ver nas etiquetas dos brinquedos e a maior parte dirá made in China. De acordo com o Eurostat, aquele país asiático é o maior fornecedor da União Europeia (UE), sendo responsável por 86% das importações de brinquedos em 2017, muito longe do Vietname (3%), Hong Kong e Indonésia (ambos com 2%).
Portugal está acima da média da UE, tendo comprado à China mais de 92% de todos os brinquedos fora do espaço europeu.
No total, a UE importou brinquedos no valor de quase 7,4 mil milhões de euros e exportou apenas 1,4 mil milhões para países fora do espaço europeu. É uma diferença de 6,0 mil milhões de euros.
O principal destino das importações de brinquedos é o Reino Unido, representando 26%, segue-se a Alemanha (15%) e a Holanda surge em terceiro lugar (11%). Portugal ocupa uma modesta 19ª posição, tendo importando em 2017 brinquedos no valor de 22,4 milhões de euros. O saldo da balança é negativo, uma vez que exportámos apenas 12,2 milhões de euros.
Da Alemanha não saem só carros
A Alemanha é conhecida pela forte indústria automóvel, mas o país também é um exportador de brinquedos, representado 21% do total da UE. Contudo, não consegue superar a República Checa que, em 2017, exportou mais de 354,7 milhões de euros (25%).
Mas, por exemplo, dentro da União Europeia a Alemanha é o principal fornecedor de comboios elétricos, já 18% dos ursos de peluche vendidos na UE são produzidos na Holanda.
Os principais clientes extra-UE dos brinquedos produzidos no espaço europeu são os Estados Unidos e Suíça (ambos com 15%) e a Rússia (14%).