Depósitos de particulares crescem em março para valor mais alto desde dezembro de 2022

Stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 182,2 mil milhões de euros no terceiro mês do ano, mais 0,8 mil milhões de euros do que em fevereiro.
Depósitos de particulares crescem em março para valor mais alto desde dezembro de 2022
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O stock de depósitos de particulares cresceu 4,2% em março deste ano, em termos homólogos, para 182.203 milhões de euros, atingindo o valor e a variação homóloga mais altos desde dezembro de 2022, anunciou hoje o BdP.

"No final de março de 2024, o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 182,2 mil milhões de euros, mais 0,8 mil milhões de euros do que em fevereiro de 2024", regista o BdP numa análise hoje divulgada.

No documento, o banco central acrescenta que os depósitos a prazo, que incluem depósitos com prazo acordado e depósitos com pré-aviso, aumentaram 15,6%, para 103.876 milhões de euros, em termos homólogos. Em cadeia, estes aumentaram cerca de 547 milhões de euros.

No caso das empresas, o volume de depósitos nos bancos residentes era de 64.032 milhões de euros, menos 1,48% em termos homólogos, mas mais 1.192 milhões de euros em cadeia.

No campo dos empréstimos a particulares, o montante total de empréstimos atingiu 128.226 milhões de euros. A taxa de variação anual (tva), que exclui o impacto das variações que não tenham sido motivadas por transações propriamente ditas, foi de 0,4%, tendo sido o segundo mês consecutivo com valores positivos.

O montante total de empréstimos para habitação era de 98.977 milhões de euros, menos 0,66%, de acordo com a tva, mas mais 248,2 milhões em relação a fevereiro.

O stock de empréstimos ao consumo era, no final de março, 21.441 milhões de euros, traduzindo-se em cerca de mais 131 milhões de euros face a fevereiro e a uma tva de 5,8% face a março do ano passado.

Quanto ao stock de crédito a empresas, no final do primeiro trimestre, o montante total era de 72.760 milhões de euros, menos 1.796 milhões de euros face ao final do mesmo período do ano passado - tva de -0,8%.

Por dimensão, as microempresas foram as únicas que tiveram um crescimento em termos anuais (4,2%) dos empréstimos concedidos, enquanto pequenas (-3,4%), médias (-5,8%) e grandes (-0,8%) registaram contrações neste indicador.

Por setor, indústrias e eletricidade e do comércio e transportes e alojamento registaram taxas de variação anual negativas, de -3,0% e -2,6%, respetivamente, contra -3,1% e -2,5% em fevereiro.

Em sentido inverso, o setor da construção e atividades imobiliárias teve uma taxa de variação anual positiva de 1,8%, mas inferior à observada em fevereiro de 2024 (2,1%).

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