A carta - datada de 2 de outubro e publicada esta terça-feira pelo jornal - afirma que os carros com motores de 1.2, 1.6 e 2.0 litros foram afetados.
Os autores da carta - um deles é Thomas Steg, anterior porta-voz do governo e atual lobbysta - pedem desculpa "pela a má conduta de alguns indivíduos" e prometem esclarecer totalmente a situação, disse o jornal.
Um porta-voz da VW afirmou, na noite de segunda-feira, que não sabia da carta e, que portanto, não poderia comentar, avança a agência Reuters.
Até agora, a Volkswagen assume que irá ter que recolher até 11 milhões de veículos a diesel em todo o mundo, incluindo os 2,8 milhões só na Alemanha.
A fabricante alemã está sob uma enorme pressão para apresentar uma solução para a maior crise de negócios em toda a sua história de 78 anos, que já levou à saída do ex-CEO, Martin Winterkorn e tem dizimado em mais de um terço do preço das ações da empresa na bolsa.
O novo presidente-executivo Matthias Mueller irá reunir-se com os trabalhadores esta terça-feira e na quarta-feira é esperado uma decisão ao conselho de supervisão, avança a Reuters.