Dinheiro em Jogo: F1 com Brad Pitt já vendeu 109 milhões só nos EUA
Até domingo passado, a produção já tinha rendido 109 milhões de dólares em bilhetes vendidos, segundo o site Deadline. Na estreia mundial, a 27 de junho, foram logo 57 milhões, um recorde da Apple Studios. Ao fim da primeira semana de exibição, a 4 de julho, chegou aos míticos 100 milhões.
Com esses números, acrescenta o site ScreenRant, F1 não só ultrapassou aqueles três êxitos mencionados acima como mais três dúzias de outros projetos de Pitt. Falta, porém, a última dúzia: está precisamente em 12º lugar. Mas a caminho do top-5: Inglourious Basterds (Sacanas Sem Lei) rendeu 120.8 milhões, Ocean’s Twelve, 125,5, O Estranho Caso de Benjamin Button, 127,5, Troia, 133,3, Era Uma Vez em Hollywood, 142,5 e Megamind, 148,4.
Para chegar a esse top-5, liderado por WWZ-Guerra Mundial, um sucesso de 2013 aparentemente inatingível por ter ultrapassado os 500 milhões de dólares, o filme realizado por Joseph Kosinski precisa de faturar mais 40 milhões.
E esse sucesso é, como foi dito atrás, aparentemente inatingível porque 2025 oferece muita concorrência, com sequelas de Jurassic Park, do Super Homem e do Quarteto Fantástico a aproximarem-se.
De uma sequela de F1, porém, ainda é muito cedo para falar, diz Lewis Hamilton, um dos muitos produtores do filme, o principal consultor e até um figurante, ao lado de Max Verstappen, Charles Leclerc ou Fernando Alonso.
“É a última coisa que nós queremos por enquanto”, disse o piloto da Ferrari. “Nós literalmente acabamos o primeiro, foi muito trabalho, sobretudo para o realizador Joseph Kosinski, é tempo longe da família, dos filhos, é hora de desfrutar deste filme, a pior coisa que podíamos fazer agora era apressar as coisas, muitas sequelas são piores do que os primeiros filmes, vamos por isso ter calma para conseguirmos fazer algo ainda melhor”, disse o britânico sete vezes campeão mundial.
Como, segundo a imprensa americana, a Apple investiu algo entre 200 a 300 milhões de dólares, os 109 milhões arrecadados até agora só nos EUA nos primeiros dias de exibição fazem antever lucro para a produtora a qualquer momento. E a rentabilidade vai muito além dos bilhetes: serve de cartão de visitas da produtora para uma eventual estreia no mercado de streaming de filmes.
No fim da corrida, portanto, Pitt e a Apple vão ganhar.
E o próprio circo da Fórmula 1, “que deve ter um aumento exponencial de visibilidade em novos mercados (...) traduzindo-se em maiores audiências, maiores contratos de direitos de TV e maior interesse”, como prognostica a The Economist, também.
Os EUA, dominados ainda pelas muito tradicionais Fórmula Indy e pela Nascar, com pouca presença de pilotos do país e com corridas e horários inconvenientes para os espectadores locais, têm tudo para se entregar a partir de agora à modalidade mais rápida de todas.