Dreambooks conquistou França e vai duplicar negócios este ano

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Os franceses são "doidos" por fotografia e a Dreambooks que o diga: a marca portuguesa de tratamento digital e impressão em vários suportes entrou naquele mercado em março do ano passado e obteve um "êxito surpreendente". As 20 mil encomendas faturadas (250 mil euros) deverão duplicar ainda este ano, de acordo com Bruno Pinto, o responsável pelos mercados internacionais da empresa.

"Acreditámos que já tinhamos uma estrutura bem preparada para entrar em qualquer mercado sem receio e com capacidade para competir, quer a nível de tecnologia, quer a nível de recursos humanos", explicou o responsável, sobre aquele que foi o segundo mercado de internacionalização da marca pertencente ao Grupo LFM Corporate.

A entrada em França não implicou a deslocação de meios, embora a empresa possua uma sede com escritório para reuniões naquele destino cujos negócios valem já 20% da faturação da Dreambooks. "Tudo é feito a partir de Portugal, onde fizemos o investimento para respondermos aos novos mercados", adiantou Bruno Pinto.

"A grande surpresa foi, também, a nível de produtos: se, em Portugal, o best seller são os albuns de fotografias, em França venderam-se mais os fotolivros [impressão em papel não fotográfico, mais barato] e as telas, sendo os albuns praticamente desconhecidos daquele mercado", pormenorizou o responsável.

De acordo com dados de negócio, a França consome cerca de dois milhões de fotolivros por ano e a impressão de fotos aumentou 550% nos últimos anos. A Dreambooks espera, por isso, que o mercado francês venha a pesar "entre 30 a 40% ainda este ano" dado o potencial.

A Dreambooks está também presente em Espanha desde janeiro de 2012, país cuja faturação vale 13% dos negócios da empresa; na Bélgica desde o final do verão passado (ainda só vale 1%); e no Reino Unido há meio ano (3%). Quanto aos negócios em Portugal, país de origem da empresa, este ano o objetivo é aumentar a faturação em 20% (passar de 819 mil euros para 1,1 milhões de euros). A faturação internacional deverá aumentar, também, de 472 mil para 1,2 milhões de euros, com a entrada em novos mercados.

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