É isto que tem de fazer quando o smartphone tem a bateria viciada

Saiba como evitar ter uma bateria viciada e como contornar a situação se já tiver uma.
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A bateria é o "Calcanhar de Aquiles" dos smartphones. Porquê? Porque como tudo depende deste componente, cuja duração média ronda um dia útil, acaba por causar muita ansiedade sempre que o ritmo de utilização é mais intenso ou fora do normal.

Se é verdade que as baterias de iões de lítio - aquelas que equipam os smartphones atuais - já não viciam como as baterias de antigamente, também é verdade que não são totalmente imunes ao passar dos meses. Estima-se que uma bateria comece a perder parte das suas capacidades de armazenamento ao fim de 300 a 500 ciclos de carregamento.

Isto significa que num smartphone que já tenha mais do que dois anos, o dispositivo pode ter perdido cerca de 20% da sua capacidade de armazenamento de energia original.

A melhor prova disto veio da própria Apple: a empresa diminui a velocidade dos seus smartphones para que a deterioração da bateria não seja notória - o grande problema foi tê-lo feito durante anos sem dizer aos utilizadores.

Perante esta inevitabilidade da vida, seguem-se as grandes questões: o que fazer para não ficar com a bateria viciada? E o que fazer para calibrar a bateria do smartphone caso já sinta uma utilização abaixo do que é normal?

A bateria é um componente que nunca deve ter temperaturas muito elevadas. Evite usar o smartphone enquanto carrega e também não deixe o dispositivo exposto ao Sol durante muito tempo.

Deixar a bateria do smartphone ir a 0% não é uma boa prática. O ideal é carregar o smartphone antes de entrar no vermelho [normalmente abaixo dos 15%].

Ir para a cama e deixar o smartphone a carregar é uma prática comum, mas que deve ser regrada. O problema está nos picos de corrente a que o smartphone fica sujeito, o que não é saudável para a vida útil da bateria.

Quando carregar o smartphone, faça apenas isso, caso contrário poderá estar a sobreaquecer a bateria.

Os equipamentos que vêm de origem ou são da marca de origem do smartphone são os mais indicados para carregamento. Os restantes podem não estar calibrados para aquele dispositivo em concreto e gerar problemas de incompatibilidade

Usar o smartphone até a bateria descarregar por completo. Depois de gastar toda a bateria, não usar o smartphone durante seis horas. O passo seguinte é carregar o smartphone por completo, até a bateria chegar aos 100%. Assim que tiver a carga máxima, deixar o smartphone a carregar durante mais duas horas e só aí sim retirar do carregador. Termina assim o processo de calibração dos Android.

Carregue o smartphone até aos 100% e depois gaste a bateria por completo através de uma utilização normal, não é necessário forçar a descarga com atividades mais exigentes. Assim que a bateria chegar ao fim, deixe o smartphone "repousar" durante oito horas. Depois deve iniciar o processo de carregamento e deixar ficar o iPhone assim durante oito horas. Garanta que o carregador usado é um oficial da Apple. Quando ligado à energia, o smartphone vai iniciar, mas é importante não desbloqueá-lo nem introduzir o código PIN. Assim que as oito horas de carregamento tiverem passado, deve forçar uma reinicialização do smartphone. Termina assim o processo de calibração para o iPhone.

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