A inflação aumentou 2,2% em setembro na zona euro, face ao mesmo mês do ano passado. A União Europeia foi mais além, em função de um acréscimo de 2,6%.Em ambos os casos, o indicador volta a ficar acima do limite máximo definido pelo BCE, de acordo com os dados do Eurostat. A divulgação foi feita nesta sexta-feira, 17 de outubro.Na zona euro, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) acelerou para um aumento de 2,2% em setembro (acima de 2,0% em agosto). Na UE, a tendência foi a mesma, igualmente com uma aceleração de 0,2 pontos percentuais (p.p.) face a agosto, para uma subida na ordem de 2,6%.O maior contributo para a subida do índice chegou do setor dos serviços (1,49 p.p.), seguido pela categoria dos alimentos, bebidas alcoólicas e tabaco (0,58 p.p.)Portugal fica abaixo da médiaNa economia nacional, o índice de preços ficou abaixo da média da área da moeda única. Os dados indicam uma subida na ordem de 1,9% em setembro, face ao mesmo mês do ano passado. Assim sendo, Portugal foi o quinto país com menor inflação homóloga no mês em análise, de entre as economias do euro.Significa isto que, depois de três meses consecutivos com subidas acima de 2%, Portugal voltou a registar inflação abaixo dessa marca. Em causa está o limite máximo saudável, de acordo com o estipulado pelo BCE. .Taxa de inflação na zona euro revista em baixa para 2,0% em agosto