Renegociações de crédito à habitação caem em outubro para 507 milhões

Segundo o BdP, são menos cinco milhões de euros do que em setembro e que comparam com os 545 milhões de euros renegociados no mesmo mês do ano passado.
Renegociações de crédito à habitação caem em outubro para 507 milhões
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As renegociações de crédito à habitação desceram em outubro para 507 milhões de euros, na primeira descida em cadeia desde junho, segundo dados publicados esta quarta-feira, 3, pelo Banco de Portugal (BdP).

Segundo os dados do regulador bancário, em outubro deste ano foram renegociados contratos de crédito à habitação no valor de 507 milhões de euros, menos cinco milhões de euros do que em setembro e que comparam com os 545 milhões de euros renegociados no mesmo mês do ano passado.

As renegociações no crédito à habitação foram, aliás, um dos principais fatores para a redução no valor global das renegociações, que baixaram 8,3% em termos homólogos, para 538 milhões de euros. Em cadeia, a descida foi de oito milhões de euros.

No total, as novas operações de empréstimo, que incluem créditos totalmente novos e contratos renegociados, ascenderam a 3.623 milhões de euros, mais 143 milhões de euros do que em setembro e mais 17,4% do que há um ano.

Deste montante, os novos contratos a particulares representaram 3.085 milhões de euros, o valor mais elevado da série com 11 anos, crescendo 23,4% em termos homólogos.

Apenas no crédito à habitação, entre novos contratos e renegociações, o valor contratado foi de 2.160 milhões de euros, mais 77 milhões de euros do que no mês anterior.

O BdP acrescenta que, em outubro, os jovens até aos 35 anos representaram 61% do montante total de novos contratos para habitação própria permanente, mais um ponto percentual do que em setembro e “em linha com o observado nos últimos oito meses”.

Nos empréstimos ao consumo, o montante de novos contratos também teve máximos históricos, chegando aos 640 milhões de euros (mais 9,8% em termos homólogos e mais 54 milhões de euros do que em setembro).

Em outubro, a taxa de juro média para novas operações de empréstimo ao consumo subiu 0,09 pontos percentuais face a setembro, para 8,86%, enquanto nos empréstimos para outros fins houve uma redução de 0,07 pontos percentuais, para 3,47%.

Entre as empresas, as novas operações de empréstimos somaram 2.540 milhões de euros, mais 306 milhões de euros do que em setembro.

“Esta evolução refletiu o aumento do montante de novos contratos (mais 298 milhões de euros) e de contratos renegociados (mais 8 milhões de euros)”, refere o BdP.

Para as empresas, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos subiu 0,06 pontos percentuais comparando com setembro, para 3,67%, contra 4,57% um ano antes.

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