A Comissão Europeia defendeu esta quinta-feira, 21 de agosto, que “alcançou a meta” com o acordo comercial com os Estados Unidos da América (EUA) que dá “estabilidade e previsibilidade” e que é o “cenário mais favorável” que Washington deu a país parceiro.“Alcançámos a meta”, disse o comissário para o Comércio e Segurança Económica, Maroš Šefčovič, sobre o acordo comercial com os EUA que “carrega um peso considerável”, em conferência de imprensa, em Bruxelas (Bélgica), cidade que acolhe as principais instituições da União Europeia (UE).O comissário considerou que a outra opção era “uma guerra comercial com direitos alfandegários estratosféricos que prejudicariam todos”.As tarifas de 15% à UE são “o cenário mais favorável que os EUA aplicaram a um parceiro”, acrescentou Maroš Šefčovič, considerando que vai trazer “estabilidade e previsibilidade” às empresas e cidadãos do bloco político-económico europeu.De acordo com a declaração conjunta, divulgada hoje, Bruxelas e Washington comprometem-se com “um quadro para comércio e investimento transatlânticos que sejam justos, equilibrados e com benefícios mútuos”.No entanto, o acordo alcançado entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente dos EUA, Donald Trump, foi alvo de críticas dentro da UE. A principal crítica é de que o acordo é desfavorável para o bloco comunitário europeu.A declaração conjunta diz que o acordo é “o primeiro passo de um processo que vai aumentar as trocas comerciais e melhorar o acesso ao mercado em setores adicionais”.Os direitos alfandegários de 15% são em toda a linha, incluindo “setores estratégicos” como o automóvel, farmacêutico, da madeira e dos semicondutores.Alguns setores “beneficiarão de um regime específico”, a partir de 01 de setembro, incluindo os setores dos recursos naturais, como a cortiça, todas as aeronaves e partes para as construir e manutenção, produtos farmacêuticos genéricos e os ingredientes.UE falha isenção do vinho que será taxado em 15% para entrar nos EUAA Comissão Europeia falhou na obtenção da isenção alfandegária para os produtos vinícolas no acordo que fechou com os Estados Unidos da América (EUA), reivindicada especialmente por Itália e França.“Infelizmente, não conseguimos”, disse o comissário para o Comércio e Segurança Económica, Maros Sefcovic.A isenção de tarifas para as exportações de produtos vinícolas era reivindicada particularmente por Itália e França, mas não consta nos detalhes do acordo entre o bloco político-económico europeu e Washington, hoje apresentados.Como a generalidade dos produtos da UE, o vinho vai sofrer um agravamento alfandegária de 15% para entrar no mercado dos EUA.A Comissão Europeia defendeu hoje que “alcançou a meta” com o acordo comercial com os EUA e que é o “cenário mais favorável” que Washington deu a país parceiro.“Alcançámos a meta”, disse Maroš Šefčovič, sobre um acordo comercial com os EUA que “carrega um peso considerável”.O comissário considerou que a outra opção era “uma guerra comercial com direitos alfandegários estratosféricos que prejudicariam todos”..Vão ser 15%: Trump chega a acordo comercial com a União Europeia após partida de golfe.Preço do vinho pode aumentar 30% para o consumidor devido à tarifa de 15% imposta pelos EUA