Empresa suíça de cibersegurança inicia operação em Portugal

A UBCOM abriu um escritório na incubadora de empresas DNA Cascais com o objetivo de trabalhar os mercados de língua oficial portuguesa.
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A UBCOM - empresa suíça de aconselhamento estratégico em cibersegurança e soberania digital - abriu um escritório na incubadora DNA Cascais com o objetivo de trabalhar os mercados de língua oficial portuguesa, sendo que a empresa já está presente em mercados europeus como França e Luxemburgo, avança a tecnológica em comunicado.

O missão da UBCOM é "ajudar governos e empresas a defender a soberania digital, ou seja, a proteger dados sensíveis", quer sejam "pessoais, estratégicos ou operacionais, no mercado global contra a inteligência económica e a espionagem industrial", lê-se na nota.

Além do mais, citando o comunicado, a empresa também "assegura a proteção política da informação, adequando as estratégias de segurança digital e da informação à legislação e regulamentos locais, [de modo a] proteger o titular e a propriedade intelectual".

O CEO e fundador da UBCOM, Frans Imbert-Vier, explica que "a decisão de expandir a atividade para Portugal está diretamente relacionada com o facto [de o País] ser um ecossistema de early adopters, aberto a soluções inovadoras no setor digital". "E isto deve-se em particular às iniciativas legislativas implementadas para reforçar a cibersegurança do país", atesta.

O responsável destaca "o esforço do governo, inscrito no Orçamento de Estado para 2023, para a criação de competências transversais na sociedade ao nível da cibersegurança".

De acordo com a nota, o relatório Global Cyberspace Security Index 2020, que mede o compromisso de 193 países com questões de cibersegurança, classifica Portugal no 14º lugar, quando em 2018 estava na posição 42, e em oitavo no ranking europeu (estava na 25º posição há quatro anos).

Frans Imbert-Vier acrescenta ainda que "Portugal enfrenta, tal como todos os países, ameaças cibernéticas crescentes e a prová-lo estão os ataques de que têm sido alvo empresas e organismos do Estado, como quebras graves de serviços". "Isto mostra que ainda há um longo e permanente caminho a percorrer ao nível da cibersegurança", sublinha o responsável, acrescentando que a saúde também é uma aposta da empresa, uma vez que tem sofrido "constantes ataques".

O CEO da UBCOM para Portugal, Bruno Correia, adianta que a empresa "pretende apoiar a economia e o país a responder aos grandes desafios do digital".

O Ubscan é "o primeiro software de análise e certificação de vulnerabilidades que é cobrado por IP. Este identifica as fraquezas e vulnerabilidades dos sistemas de informação e de todos os equipamentos com um endereço IP (servidores, impressoras, IoT). Trata-se de um diagnóstico fundamental para corrigir vulnerabilidades e incrementar o nível de segurança dos sistemas", segundo a empresa.

O Detoxio "analisa e bloqueia fluxos tóxicos em tempo real, que podem alterar, destruir ou roubar dados das organizações".

Já o Mailshield visa proteger o email, "principal canal de comunicação entre as empresas". Este serviço verifica o estado da configuração DNS (Domain Name System), garante o destino correto dos correios eletrónicos, deteta tentativas de spoofing e phishing e descobre a origem e a gravidade das ameaças aos emails".

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