O empresário Diogo Freitas, da Officetotal Food Brands, confirmou à Lusa que o acordo para a compra de alguns jornais e revistas da Global Media e da TSF "está fechado", mas que falta ainda ser assinado..Antes, os acionistas Marco Galinha, Kevin Ho, Mendes Ferreira e José Pedro Soeiro anunciaram que "existe um princípio de entendimento" para encontrar uma solução para a Global Media e que os salários vão ser pagos até dia 07..Contactado pela Lusa, Diogo Freitas, que lidera um grupo de investidores e empresários de Portugal que tinha manifestado interesse em 12 de janeiro em comprar o Jornal de Notícias (JN), O Jogo, JN História, Notícias Magazine, Evasões e Volta do Mundo, assim como a maioria do capital da Sociedade Notícias Direct, bem como a TSF, disse que "o acordo está fechado", mas que este "ainda não foi assinado"..O acordo prevê a compra do "JN, TSF e mais aquelas revistas pequenas", conforme o comunicado divulgado no mês passado, acrescentou, sem adiantar mais pormenores.."Somos um grupo de investidores e empresários de várias geografias de Portugal, com especial predominância para o Norte do país, que temos observado com preocupação os recentes acontecimentos que colocam em causa a estabilidade do GMG, a reputação das suas marcas e o emprego dos seus profissionais", lia-se na proposta de intenção de compra dirigida aos acionistas da Global Media a que a Lusa teve acesso em janeiro..Nessa proposta, assinada por Diogo Freitas, da Officetotal Food Brands, de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, em representação do novo consórcio para a solução da Global Media, este grupo de empresários referia que para contribuir para o futuro e viabilidade financeira das marcas do grupo estava disposto a adquirir o JN, O Jogo, JN História, Notícias Magazine, Evasões e Volta do Mundo, assim como a maioria do capital da Sociedade Notícias Direct e também para ser uma "solução para a rádio TSF"..De acordo com o comunicado da altura, a compra destes títulos tem como pressupostos a criação de uma nova sociedade - para onde serão transferidas as marcas e os seus profissionais - e a cedência de parte do capital a uma cooperativa de jornalistas e demais trabalhadores, salienta a proposta..Esta solução implica ainda a transferência de todos os profissionais editoriais destas marcas e de um grupo destes que se comprove que estão mais de 50% do seu tempo afetos a essas, sendo a seleção feita em conjunto com as equipas da GMG, adianta..Este grupo de empresários e investidores garante que na transferência dos contratos será assegurada a antiguidade e direitos dos trabalhadores.."Estimamos que este movimento poderá corresponder a um universo entre 200 a 250 profissionais", referia o comunicado..Esta solução pressupõe que a nova sociedade seja detida em maioria ou na totalidade pelos proponentes investidores, num modelo a acordar entre as partes.