eDreams anuncia investimento que reduz EBITDA de curto prazo para acelerar expansão do Prime

A empresa antecipa que, após a transição, o EBITDA Cash cresça mais de 35% ao ano entre 2028 e 2030.
eDreams anuncia investimento que reduz EBITDA de curto prazo para acelerar expansão do Prime
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A eDreams ODIGEO prevê um EBITDA Cash de 155 milhões de euros em 2026 e 115 milhões em 2027, resultado de uma fase de investimento estratégico destinada a acelerar o crescimento da sua oferta de subscrições.

A empresa antecipa que, após a transição, o EBITDA Cash cresça mais de 35% ao ano entre 2028 e 2030.

O plano visa aumentar a base de membros Prime dos atuais 7,7 milhões para mais de 13 milhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual de 15–20% entre 2028 e 2030. Para 2026, a companhia estima um acréscimo de 600.000 membros, assumindo um cenário prudente face a problemas de acesso a conteúdo de determinadas transportadoras.

A estratégia passa por diversificar receitas e produtos: a empresa quer que 66% do volume venha de produtos não aéreos e de mercados fora dos cinco maiores da Europa até 2030 (era 43% atualmente). Entre as iniciativas estão hotéis, pacotes dinâmicos, aluguer de viaturas e aposta no transporte ferroviário.

A eDO introduzirá pagamentos mensais e trimestrais para o Prime. Testes internos indicam, segundo a empresa, ganhos de 13% no LTV, mais de 10% no NPS e 8% na conversão, medidas que procuram tornar a subscrição mais acessível e impulsionar a penetração em segmentos de maior frequência.

A expansão internacional será acelerada para regiões como América Latina, Europa Central e Médio Oriente & África, após testes que mostraram penetração doméstica 28% superior e captação Prime 13% acima dos mercados europeus maduros no primeiro ano.

A empresa assegura que continuará a reforçar a sua plataforma interna de inteligência artificial, que processa mais de 100 milhões de pesquisas diárias e 100 TB de dados, e pretende desenvolver capacidades de “agentic AI” para aprimorar personalização e eficiência.

A eDreams refere ainda que mantém programas de recompra de ações superiores a 100 milhões de euros nos próximos dois anos.

Destaca também que o principal risco assinalado é a volatilidade no acesso a conteúdo de operadores como a Ryanair, que condiciona as projeções de curto prazo.

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