Lucros da EDP caem 12% até setembro mas indicador subjacente fica no 'verde'

A energética registou quedas semelhantes no lucro atribuível aos acionistas e no lucro recorrente. Por outro lado, o lucro subjacente, que exclui ganhos com rotação de ativos, subiu 5%.
O CEO da EDP, Miguel Stilwell de Andrade
O CEO da EDP, Miguel Stilwell de AndradeDireitos Reservados
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O lucro da EDP caiu 12% entre janeiro e setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado. Ainda assim, se excluída a rotação de ativos, a variação foi positiva.

Através de um comunicado à CMVM, a energética dá a conhecer as contas, onde faz saber que o lucro atribuível aos acionistas ficou 130 milhões de euros abaixo do registado nos primeiros nove meses de 2024, já que não foi além dos 952 milhões de euros.

Em simultâneo, o EBITDA recuou 3% para 3,772 mil milhões de euros, ao passo que o EBIT tombou 12% e ficou-se pelos 2,28 mil milhões de euros. Ao mesmo tempo, no que respeita à margem bruta, perderam-se 24 milhões de euros, já que este indicador marcou 5,233 mil milhões.

O EBITDA recorrente derrapou 4% em termos homólogos, até aos 3,741 mil milhões de euros (menos 139 milhões de euros). Neste contexto, o resultado líquido recorrente caiu 11%, para 974 milhões de euros (corte de 121 milhões), de acordo com os números divulgados.

Lucro subjacente avança 5%

No período em análise, o resultado líquido subjacente avançou 5%. Este indicador exclui ganhos com rotação de ativos, que atingiram 22 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2025, substancialmente abaixo dos 191 milhões registados no período homólogo.

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