Lucros da Volvo caem 37% para 2.258 milhões nos primeiros nove meses do ano

A receita caiu 8,5%, pressionada por uma queda de 10% na faturação da divisão de camiões, que é a mais importante do grupo. As dificuldades resultarem em tombos no lucro líquido e operacional.
O EX30, automóvel da Volvo.
O EX30, automóvel da Volvo.DR
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A Volvo, fabricante de camiões, autocarros e veículos pesados, obteve um lucro líquido de 25.092 milhões de coroas suecas (2.258 milhões de euros) nos primeiros nove meses, menos 37% do que no mesmo período de 2024, foi hoje anunciado.

O grupo sueco Volvo registou um lucro bruto de exploração (ebitda) de 46,4 biliões de coroas, menos 25% do que no ano anterior, enquanto o lucro operacional caiu 32%, ao cifrar-se em 35,737 biliões de coroas, prejudicado pela queda nas vendas e pelo aumento dos custos.

A receita do grupo entre janeiro e setembro diminuiu 8,5% em relação ao ano anterior, para 355.379 milhões de coroas (31.984 milhões de euros), devido principalmente ao efeito negativo das taxas de câmbio e à queda da receita com a venda de camiões.

A divisão de camiões, a mais importante do grupo sueco, vendeu 146.228 unidades em todo o mundo, menos 9%, provocando uma diminuição de 10% da faturação para 238.134 milhões de coroas (21.432 milhões de euros).

As vendas de camiões diminuíram em todas as regiões geográficas, especialmente na América do Norte e na América do Sul, onde as entregas caíram 15% e 11%, respetivamente.

A divisão de veículos pesados para construção reduziu o volume de negócios em 5%, para 62.949 milhões de coroas (5.665 milhões de euros), apesar de ter vendido 43.693 unidades, mais 6% do que nos nove primeiros meses de 2024.

Em contrapartida, as entregas de autocarros diminuíram 9% em relação ao ano anterior, para 4.154 unidades, o que fez com que a receita caísse 2%, para 17,481 biliões de coroas.

O presidente executivo (CEO) da Volvo, Martin Lundstedt, alertou em comunicado para a atual fraqueza da procura nas regiões-chave e para a crescente incerteza no mercado norte-americano, que obrigará o grupo a aplicar um rigoroso controlo de custos.

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