A estreia no mercado de capitais da BB Seguridade, seguradora pertencente ao Banco do Brasil, foi adiada em 30 dias pelo regulador do mercado de capitais brasileiro.
A operação, que está avaliada em 12,2 mil milhões de reais, foi adiada pelo facto de a CVM ter considerado que foi usado "material publicitário irregular" na Initial Public Offer (IPO).
O maior banco em ativos da América Latina, o Banco do Brasil, anunciou no início deste mês que a sua unidade seguradora, a BB Seguridade
Participacoes SA, pretendia vender até 675 milhões de ações por entre 15 a 18 reais por cada título.
Em comunicado, a CVM adianta que "determinou a suspensão, pelo prazo de 30 dias, da oferta pública de distribuição de ações de emissão da BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S/A (...) A suspensão ocorreu em razão da utilização de materiais publicitários irregulares na divulgação da Oferta".
Este seria o maior IPO da América Latina deste julho de 2009, altura em que o Santander Brasil levantou 7,5 mil milhões de dólares, de acordo com dados da Bloomberg. A primeira reação já se faz sentir, com as ações do Banco do Brasil a perderem 2,3% para os 27,69 reais.