Mais
um sorteio do Euromilhões e, uma vez mais, ninguém acertou na chave
mágica. O concurso de terça-feira oferecia um jackpot de 171
milhões, mas como ninguém acertou nos números e estrelas
sorteados, a extracção da próxima sexta-feira atinge o jackpot
máximo previsto pelo regulamento do concurso, 185 milhões de
euros.
Quando
as autoridades responsáveis pelo jogo à escala europeia se
aperceberam do risco de se alcançarem jackpots quase inacreditáveis,
trataram de limitar, em 2009, o valor máximo a atribuir pelo
primeiro prémio.
Sem
totalistas
Mas
o que acontece se na sexta-feira ninguém acertar de novo na chave
premiada? No concurso em que o valor do primeiro prémio atinge os
185 milhões de euros e não é atribuído, o remanescente de
receitas associadas passa para o segundo prémio e assim sucessivamente. O que poderá
acontecer na sexta-feira caso não volte a haver totalistas.
Esta
limitação de prémios surgiu porque, diz o regulamento do concurso,
a experiência acumulada no decurso da exploração do jogo
demonstrou que o limite inicialmente estabelecido de 12 concursos
consecutivos sem que o valor do primeiro prémio seja atribuído,
limite esse posteriormente alterado para 11 concursos consecutivos,
não era suficiente para impedir que o crescimento deste prémio
ultrapassasse os limites do que é socialmente aceitável. Ou seja,
para os responsáveis do Euromilhões, 185 milhões de euros é mais
do que suficiente.
O
fisco está atento?
Uma
coisa é, ainda, certa: os prémios de jogo estão isentos do
pagamento de IRS. Se ganhar na sexta-feira, fica com os 185 milhões
na totalidade. Os impostos devidos já foram descontados.
Quais
as probabilidades de ganhar?
Esta
é a parte mais complicada do jogo. Como é do conhecimento geral,
basta acertar em cinco números em 50 e em duas estrelas em 11 para
se tornar milionário. Ora a probabilidade de isto acontecer é de 1
em 116.531.800. Mas uma hipótese em mais de 116 milhões é melhor
do que zero!