Europa. As 7 empresas mais rentáveis em 2011

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Com o ano a três sessões de terminar, na Bolsa Europeia, o Dinheiro Vivo elaborou uma lista das empresas que melhor se comportaram na bolsa ao longo de 2011 - Stoxx 50 ( as melhores 50 empresas da Bolsa Europeia). E ainda das três cuja prestação foi mais negativa.

Conheça as sete melhores e mais rentáveis empresas da Bolsa Europeia em 2011:

1 - Sanofi (+15,24%)

Foi a mais rentável deste ano na Bolsa de Lisboa. A sanofi-aventis é um dos líderes mundiais da indústria farmacêutica; uma companhia diversificada centrada nas necessidades dos doentes. Está presente em mais de 110 países nos 5 continentes, possui várias Unidades de Produção e perto de 105.000 colaboradores em todo o mundo. Em Portugal conta com cerca de 300 colaboradores.

A sanofi-aventis é uma companhia da área da saúde global diversificada, contando com Produtos de Prescrição, Consumer Healthcare, Genéricos e Saúde Animal. Está cotada nas Bolsas de Paris e Nova Iorque.

2 - Inditex (+13%)

Dona da Zara, Pull&Bear, Massimo dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho e Uterqüe, a Inditex foi a segunda empresa a lucrar mais na Bolsa Europeia. Em constante expansão e renovação, os investidores consideram a empresa como uma aposta ganha. Líder em texteis, principalmente de segmento jovem, a Inditex abriu a primeira loja em 1975, na Corunha, em Espanha, actualmente detém 5402 lojas e marca presença em 78 países. Em 2011 a Inditex abriu as primeiras lojas na Bulgária, Índia and Cazaquistão. Só em Portugal a Inditex detém 345 lojas, entre as quais 65 Pull & Bears e 61 Zaras.

3 - Repsol (+12,95%)

A petrolífera está entre as dez melhores do mundo. Actualmente a Repsol tem presença em 46 países onde desenvolve produção de energia, exploração petrolífera, refinaria e distribuição energética. Um dos objetivos prioritários da Repsol é pesquisar com recurso a alta tecnologia para gerar novos produtos de forma sustentada e amiga do ambiente. A estabilidade da empresa e constante evolução levou-a ao terceiro lugar do podium das mais rentáveis na Bolsa europeia.

4 - Unilever (+12,34%)

A Unilever Jerónimo Martins é a quarta empresa mais atractiva e com melhores resultados em 2011.

Com produtos de Alimentação, Cuidado pessoal e cuidado de casa, a Unilever detém algumas das marcas mais conhecidas dos portugueses, Axe/Lynx, Blue Band, Dove, Becel/Flora, Hellmann"s, Knorr, Lux, Omo, Rexona ou Sunsilk. Até 2009 detinha 922 colaboradores. O carácter sustentável que a empresa tem vindo a desenvolver coloca-a numa posição privilegiada.

5 - Anheuser-Bush (+8,35%)

A companhia de cervejas americana é uma das vencedoras no mercado norte-americano, dominando o mercado de cervejas em 48,3%. É uma das empresas com maior produção de aluminio e tem sido líder na reciclagem de aluminio durante os últimos 30 anos. Em 2011 os resultados foram bons na Bolsa europeia.

6 - Sap Ag (+7,34%)

A empresa de válvulas industriais foi criada em 1929 e tem-se mantido no pelotão da frente no que toca a válvulas industriais. Por ano a Sap Ag produz mais de 200 mil peças de qualidade. A empresa aposta na internacionalização, exportando mais de 50% dos seus produtos.

7 - Danone (+0,98%)

Em 2010 a Danone obteve resultados positivos. A empresa portuguesa de iogurtes, com aposta em leite 100% natural está em constante actualização. É uma das mais conhecidas do mercado e é também uma das que mais lucraram na bolsa europeia. A empresa tem vindo a crescer sempre baseada em três pilares: leite de qualidade, relacionamento sustentável e proximidade ao consumidor. Este ano a empresa associou-se ao projecto "Compre o que é nosso" em parceria com a Deco. Uma forma de incentivar a produção e consumo em português. Em 2011 a Danone recebeu vários prémios o que contribuiu para a boa prestação no mercado bolsista.

Conheça as três empresas com pior prestação em 2011:

Nokia (-52,35)

A Nokia foi a empresa com a terceira pior prestação. O grupo de telecomunicações perdeu terreno na passagem para Smartphones, depois do fraco sucesso do Symbian. A liderança da empresa passou para Apple e a Nokia foi descendo degraus, perdendo confiança no mercado. Ainda assim, os resultados do terceiro trimestre foram positivos relativamente às expectativas.

Unicredit (-57,91%)

O banco italiano, cujo desempenho está intimamente ligado às yields do país, foi de baixo destaque durante todo o ano. As perdas, originadas pela crise da zona euro acentuaram-se com o irromper da crise italiana. As acções do Unicredit perderam metade do seu valor durante o ano de 2011.

Sociètè Generale (-57,91)

O banco francês foi o maior perdedor do ano bolsista europeu. As razões são semelhantes às dadas para o Unicredit: a crise da zona euro.

O Sociètè Genelare tem apresentado grandes dificuldades em encontrar finaciamento para a dívida. Tem optado por angariar dinheiro através da venda da sua dívida, com produtos estruturados e emissão de títulos, como execuções hipotecárias de imóveis, mas a confiança do mercado é cada vez mais escassa. As perdas de 57,91% é exemplo disso mesmo.

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