Em 2021, saíram para a reforma 13 011 funcionários públicos, mais 35 do que os novos aposentados do setor público de 2020, quando as saídas para a reforma subiram 29% para 12 976, revela a última síntese da Direção-Geral da Administração e Emprego Público (DGAEP), publicada ontem.
A educação e a saúde foram os grandes contribuintes absolutos para o volume das aposentações do ano passado, entre os 9617 trabalhadores da Administração Central que deixaram a atividade. Nas administrações regionais e locais, estas saídas totalizaram 3034, com mais 360 funcionários a dizerem adeus ao trabalho nos fundos da Segurança Social.
Apesar da manutenção do nível elevado de saídas, o total de entradas de trabalhadores (141 569) continuou a compensar o emprego público, com um saldo de mais 14 665 trabalhadores em 2021.
Ao certo, dezembro terminou com 733 495 funcionários públicos, num crescimento de 2% face ao mesmo mês do ano anterior. Na administração central, a subida foi de 1,6% (mais 8 904 trabalhadores). Já na administração local, o crescimento foi de 3,3%, com mais 4 025 postos de trabalho.
Os setores que mais engrossaram o emprego público foram, precisamente, aqueles que tiveram mais aposentados, com os hospitais do SNS a contarem com mais 3156 trabalhadores, e as escolas do ensino básico e secundário a darem emprego a mais 2337 funcionários. Nas unidades de ensino e investigação também houve um ganho de 1798 trabalhadores, sendo que nas forças de segurança o ano terminou com mais 910.