Famílias podem confiar: escolas estão preparadas

Mariana Vieira da Silva lembrou "muito trabalho feito" e deixou mensagem de confiança.
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O governo considerou hoje que "as famílias devem estar descansadas e confiantes" porque as escolas "são capazes de enfrentar esta pandemia" e receber em segurança os alunos, uma vez que já estão disponíveis as orientações necessárias.

"O ano letivo vai iniciar-se entre 14 e 17 de setembro. As escolas estão preparadas para esse início, criaram os seus circuitos, preparam-se para poder receber os alunos", referiu a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no briefing após o Conselho de Ministros de hoje.

A governante quis deste modo deixar uma "mensagem de tranquilidade". "As famílias devem estar descansadas e confiantes porque os nossos estabelecimentos escolares são capazes de enfrentar esta pandemia, são capazes de ter em segurança as suas crianças e têm à sua disposição as orientações de que necessitam", assegurou.

Os sindicatos, ainda assim, não estão descansados. Há dois dias, Mário Nogueira, da Fenprof, garantiu que não há condições para o arranque do ano letivo se fazer em segurança e o STOP já ameaça mesmo com uma greve logo nos primeiros dias de aulas, apesar de o governo ter anunciado a contratação de 900 técnicos e a prorrogação dos contratos a mais de 300 trabalhadores não docentes, conforme avançou o Dinheiro Vivo (leia mais aqui).

“O governo perdeu dois meses, julho e agosto, para poder melhorar” as medidas sanitárias, cumprindo as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), criticou o dirigente sindical. Algumas dessas medidas “não cumprem as normas da DGS”,sublinha Mário Nogueira.

Na perspetiva de Mariana Vieira da Silva, é necessário ter "consciência do muito trabalho que foi feito". "Ao longo dos últimos meses têm sido enviadas às escolas e tornadas públicas nos 'sites' dos diferentes serviços do Ministério da Educação e por todas as vias um enorme conjunto de orientações sobre o regresso às aulas", referiu.

Assim, de acordo com a ministra, essas orientações dizem respeito aos planos de contingência, à organização do espaço, à concertação de alunos que é permitida, à distância entre os alunos, procedimentos relativamente aos espaços de refeições, à utilização de máscara a partir do segundo ciclo. "Aquilo que dissemos que ainda faríamos é um conjunto de orientações explicitas, que até já estão trabalhadas nos documentos que eu referi, sobre como cada escola deve reagir relativamente a um caso suspeito, a um caso confirmado ou a um surto na escola", detalhou.

O que está agora a ser ultimado, de acordo com Mariana Vieira da Silva, "são elementos de muito pormenor que obviamente são importantes", que têm de ser trabalhados entre os ministérios da Saúde e da Educação. Com Lusa

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