Quem está a tentar decidir o destino de férias e teria mais segurança com informação detalhada sobre a evolução da covid por região tem agora a vida facilitada. A portuguesa Winning desenvolveu um projeto de investigação ciuentífica que permite ter uma análise diária, até 15 dias, "com uma visão demográfica, complexa e dinâmica da dispersão da Covid-19 bem como um modelo do risco (probabilidade, suscetibilidade, perigosidade, vulnerabilidade e dano potencial)".
Trata-se de uuma ferramenta gratuita e de acesso público, feita para ajudar a tomar decisões de deslocação no país simplesmente acedento ao site eu4covid.pt.
"Este projeto tem um contributo científico decisivo para fazer face ao atual estado da arte e para um combate mais eficaz e perentório à disseminação do vírus SARS-CoV-2. Caracteriza-se pelo avanço tecnológico, no sentido de estudar e conceber modelos de risco que possam responder às necessidades distintas das entidades de saúde públicas e privadas recorrendo a modelos, ainda nos dias de hoje, emergentes, e com uma elevada capacidade de inferência e predição científica", adianta Jorge Correia, sócio da Winning Scientific Management, responsável do escritório da Winning Porto.
Foi a partir da dispersão inicial do vírus na região norte, tendo posteriormente propagado a todo o território nacional, entre as diversas NUTSIII de Portugal Continental que a Winning decidiu estudar do ponto de vista científico a dispersão da pandemia a nível nacional de modo a poderem ser tomadas metidas mitigadoras que permitam a redução ou controlo da dispersão pandémica. Uma candidatura ao P2020 garantiu à equipa do Porto a concretização do projeto que agora se disponibiliza ao público.
"O Projeto EU-4COVID - Uma Plataforma de Suporte à Decisão (POCI-01-02B7-FEDER-070277) é cofinanciado pelo Programa COMPETE 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O objetivo principal da operação é reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, tendo um apoio de cerca de 89% a fundo perdido", explicam os responsáveis.