Quem pode ser fiador
Do ponto de vista legal, qualquer pessoa pode ser fiadora. Há bancos banco que preferem que os fiadores tenham um património relevante, enquanto outros podem considerar mais importante uma pessoa que tenha um salário elevado.
Direitos dos fiadores
Os direitos dos devedores são praticamente nulos; já os deveres são muitos. O fiador, caso seja chamado a pagar, poderá, quando muito, exigir o dinheiro ao devedor.
Benefício de execução
O benefício de execussão prévia é outro direito, que significa que o fiador, em caso de incumprimento por parte do devedor, poderá exigir ao banco que execute primeiro os bens do devedor e só depois é que o fiador poderá ser chamado a pagar a dívida. No entanto, muitos fiadores recusaram este benefício na altura da assinatura do contrato.
Via Extrajudicial
A recente legislação criou o Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI). Este mecanismo obriga os bancos a encontrarem soluções e a apresentarem um plano de negociação das dívidas dos clientes, antes de avançarem com uma ação em tribunal. Os bancos têm também de negociar com os fiadores uma resolução e um "plano de pagamentos" das prestações em dívida.
Propriedade
Um fiador pode ficar durante anos a pagar a dívida de um devedor de um determinado bem, no entanto, não fica proprietário desse mesmo bem, a não ser que exista um novo contrato de compra e venda. Não havendo, o fiador apenas pode exigir a devolução do dinheiro por parte do devedor.
Responsabilidade
Um fiador responsabiliza-se pelo pagamento do empréstimo caso o devedor deixe de o fazer. Um fiador nunca poderá deixar de o ser, exceto se a instituição de crédito concordar que seja substituído por outro, como num caso de divórcio em que o fiador é familiar da parte que não fica com a casa, por exemplo.