O problema é que a FIFA tem um acordo
de licenciamento com a Sony e a marca japonesa não gostou de ver
craques como Neymar, Wayne Rooney ou Luis Suarez a levarem Beats para
os treinos e jogos. A Sony enviou asucultadores a todos os jogadores,
mas a iniciativa não tem dado muitos frutos até agora. Não só é um embaraço para a Sony, outrora a líder do mercado da música portátil, mas também é uma afronta direta - a Beats foi comprada pela Apple há cerca de duas semanas.
Quando os fãs veem atletas do Campeonato do Mundo a usarem Beats no seu tempo livre, por escolha, isso tem tanto impacto quanto vê-los a apertarem os atacadores dos seus Adidas ou a beberem uma bebida patrocinada", disse à Reuters a especialista em marketing Ellen
Petry Leanse, que já trabalhou na Apple e na Google.
"Talvez até tenha mais impacto - a Beats não é patrocinadora, portanto a mensagem é mais autêntica e credível." O facto de a FIFA os obrigar a guardar os Beats nos estádios do Campeonato e nas conferências de imprensa pode ter precisamente o efeito oposto.
A Beats também soube como aproveitar a sua capacidade de "marketing de guerrilha" antes de o Campeonato começar. Lançou um anúncio emotivo de cinco minutos, no qual participam Neymar, Suarez, o alemão Mario Goetze,
o holandês Robin van Persie, o mexicano Javier "Chicharito"
Hernandez e outros jogadores com os auscultadores. O vídeo, "O Jogo antes do Jogo", tem mais de 13,5 milhões de visualizações no YouTube.