A FNAC Darty passou de um prejuízo de 49,9 milhões de euros em 2022 para um lucro de 50 milhões de euros em 2023, informou esta sexta-feira empresa retalhista de bens culturais, lazer e de equipamentos técnicos e eletrodomésticos.
As receitas da FNAC Darty caíram 0,9% em 2023, para 7880 milhões de euros, face ao ano anterior, tendo ficado em linha com a previsão dos analistas consultados pela agência Financeira Bloomberg (7860 milhões de euros).
O lucro operacional corrente (ebit), por sua vez, situou-se em 171 milhões de euros em 2023, menos 26% em termos homólogos, enquanto o ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou 533 milhões de euros, menos 8,1% em relação ao ano anterior.
A FNAC DARTY vai pagar um dividendo por ação de 0,45 euros em 2023, valor que ficou abaixou do estimado pelos analistas da Bloomberg (1,14 euros).
O presidente executivo da FNAC Darty considerou que, em 2023, a empresa “conseguiu acelerar a transformação profunda do seu modelo digital de cliente e de serviço, num contexto sem precedentes de pressão inflacionista significativa”.
E prosseguiu: “O ano de 2023 foi dominado por um grande impulso nos nossos projetos de inovação, nomeadamente na utilização da inteligência artificial para melhorar o nosso serviço ao cliente e o desempenho dos nossos sites”.
Por último, realçou a conclusão em 2023 de dois projetos geradores de crescimento, a integração das atividades da MediaMarkt em Portugal, o que “reforçou significativamente” a posição da empresa neste país e a assinatura de um acordo com a Ceva Logistics para criar a Weavenn, uma ‘joint-venture’ direcionada à logística do comércio eletrónico.
Para este ano, a FNAC DARTY prevê alcançar um resultado operacional pelo menos igual ao contabilizado em 2023.