Fnac e Starbucks abrem no Aeroporto de Lisboa

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A Fnac e o Starbucks vão abrir lojas no Aeroporto de Lisboa, disse ao Dinheiro Vivo António Luís Rodolfo, diretor do negócio de retalho da ANA, a gestora dos aeroportos portugueses. Mas há mais. "Vão abrir também a Springfield, a Swarovski, a Pandora e ainda uma parafarmácia", acrescentou.

De acordo com o responsável, estas lojas fazem parte de um conjunto de 20 espaços a abrir numa nova área comercial situada na zona das partidas, já depois de se fazer o check in e de passar o controlo de segurança.

Uma zona que surge no âmbito da expansão de todo o aeroporto da Portela, avaliada em 380 milhões de euros e dos quais já foram investidos 300 milhões.

"Primeiro, em 2008, renovámos a área de alimentação, em 2010 inaugurámos as lojas junto às novas portas, a 41 e 42, e agora vamos abrir estas 20 lojas em 2013", explicou António Rodolfo, acrescentado que, "com estas aberturas, a Portela alarga a sua oferta, com marcas de luxo e outras mais acessíveis, e ainda fica mais perto de atingir os objetivos".

Segundo contou ao Dinheiro Vivo, quando a ANA começou a trabalhar na expansão do aeroporto e da zona das lojas, percebeu que o espaço não estava a ser rentabilizado da melhor forma.

"Identificámos que o Aeroporto de Lisboa tinha 2500 metros quadrados de lojas a menos quando comparado com outros aeroportos internacionais de dimensão semelhante. E são esses 2500 metros quadrados que temos vindo a desenvolver e dos quais já temos 75% concluídos."

Apesar de estar fora do negócio aeroportuário, o retalho é uma das áreas mais relevantes para a ANA. Tal como num centro comercial, também no aeroporto as lojas têm de pagar uma renda, o que significa uma receita extra que é cada vez mais relevante.

"Até outubro, as receitas cresceram 13% para 46 milhões de euros em todos os aeroportos", contou António Rodolfo, acrescentando que o retalho pesa 40% a 45% do EBITDA da ANA e 16% no volume de negócios.

A Portela é o que mais cresce neste âmbito. As receitas subiram 15% em outubro com as 20 novas lojas, e o peso do retalho passará dos atuais 55% para 65% da faturação.

António Rodolfo adianta que as receitas das lojas também têm vindo a crescer significativamente, principalmente devido aos turistas brasileiros, angolanos e russos, que têm um elevado poder de compra.

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