Em comunicado hoje enviado à CMVM, a Oceanwood Capital Management revelou que já não detém um interesse a descoberto relevante no banco, depois de no final de Novembro ter reforçado aposta na queda das acções do BES, quando passou a deter um interesse a descoberto relevante de 0,51% no capital social. Assim, desde 1de Dezembro que já não detém essa posição curta relevante. . A gestora Elliott Advisors também informou hoje que em virtude da troca dos títulos da BES Finance por acções representativas de 0,5217% do BES, a 5 de Dezembro de 2011, pela Elliot Advisors (UK) Ltd, actuando em nome dos fundos The Liverpool Ltd Partnership e Elliott International LP, a gestora de activos comunicou que esses fundos detêm actualmente um interesse a descoberto de 0,01757% no capital social do banco, pelo que este deixa de ser relevante. . Num terceiro documento divulgado também hoje na CMVM, o BES informou ter recebido uma comunicação da GLG Global Investment Management, igualmente relativa a um interesse a descoberto relevante no banco. . A gestora de investimentos refere que "em virtude da aquisição de 425.000 total return swaps (Deutsche Bank) e de 4.899.888 CFD (contracts for difference) (Crédit Suisse) do Banco Espírito Santo, no dia 5 de Dezembro de 2011, pela GLG Partners, seis fundos por ela geridos detêm agora um interesse a descoberto relevante de - 0,21% no capital social do BES". . A venda a descoberto, ou "short-selling', consiste em vender um activo que foi tomado de empréstimo com o objectivo de o recomprar mais tarde por um preço inferior ao de venda e devolvê-lo ao seu proprietário. Na prática, aposta-se na queda dos títulos.